Governo arrecada R$ 4,1 bilhões com super-ricos em janeiro, mostra Receita Federal
A taxação de super-ricos no Brasil está entre os destaques da arrecadação federal com impostos em janeiro de 2024.
A iniciativa é considerada essencial pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) para cumprir a meta de déficit zero no ano.
Pelos números divulgados nesta quinta-feira (22), a Receita Federal arrecadou R$ 4,1 bilhões na modalidade.
Esse montante inédito no balanço turbinou o desempenho da cobrança de impostos com ganhos de capital (IRRF – Rendimentos de Capital).
Nesse recorte geral, que trata dos rendimentos dos brasileiros com investimentos, o Fisco apontou uma arrecadação de R$ 14,1 bilhões.
O número representa uma alta real de 24,41% frente a janeiro de 2023, já descontada a inflação.
No primeiro mês de 2024, a arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 280,636 bilhões.
O valor significa uma alta real de 6,67% na comparação com o resultado de janeiro de 2023.
Além da taxação de super-ricos, a Receita Federal destacou que houve R$ 4 bilhões (33% a mais) de recolhimentos atípicos de IRPJ e CSLL.
Por fim, outro fator que contribuiu foi a arrecadação 14,37% superior com o PIS/Pasep e a Cofins (R$ 44,034 bilhões).
“Esse desempenho é explicado pelo bom resultado do setor financeiro e a retomada parcial da tributação do setor de combustíveis”, diz a nota do Fisco.
Fonte: Inteligência Financeira




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