A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou neste terça-feira, 27, a Operação Alto Escalão 2, que mira uma organização criminosa cujos integrantes usavam perfis de deputados e senadores, ‘clonando’ o WhatsApp dos parlamentares, para aplicar golpes. Os agentes vasculham oito endereços nas cidades de Timor, no Maranhão, e Teresina, no Piauí, para identificar os supostos integrantes. Segundo os investigadores, o grupo usava fotos e nomes dos deputados e senadores para entrar em contato com as vítimas informando haver uma ‘doação’ disponível. Em seguida, os falsos parlamentares pediam que as vítimas fizessem um depósito em dinheiro para o motorista do caminhão que entregaria as doações.
A investigação teve início em junho de 2023, após alguns senadores terem procurado a delegacia para comunicar a prática de crimes usando os seus nomes.
Após sete meses de investigação, foi constatado que os autores também utilizavam perfis falsos de outras autoridades e, em muitos dos casos, eles utilizavam vários números telefônicos cadastrados em nome do mesmo parlamentar. Os principais investigados são um homem de 26 anos e quatro mulheres de 22 anos, 25, 41 e 43. Eles são apontados como os responsáveis por fazer contato com as vítimas e se passar pelos políticos. Os autores vão responder por associação criminosa, falsa identidade e estelionato – crimes cujas penas, somadas, podem chegar a nove anos de prisão.
Entre os congressistas que tiveram seus nomes usados pelos suspeitos para as fraudes estão, por exemplo, os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Soraya Thronicke (União-MS) e os deputado federais André Janones (Avante-MG), Natália Bonavides (PT-RN) e Diego Andrade (PSD-MG), além do prefeito de Vitória do Santo Antão. Veja abaixo a lista com todos os parlamentares vítimas do grupo:
Fonte: Jovem Pan News
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