Por narcotráfico, Equador enfrenta crise de violência

Soldados equatorianos revistam um homem durante uma patrulha nas ruas de Cuenca

O Equador está lidando com uma onda crescente de violência e narcotráfico, impulsionada por sua localização estratégica e pelo enfraquecimento das instituições estatais.

O Equador está vivenciando uma crise de violência, com um aumento acentuado nos assassinatos ligados a gangues e organizações criminosas. A posição geográfica do país, situado entre a Colômbia e o Peru – dois grandes produtores de drogas – tornou-o um alvo atraente para o narcotráfico internacional, envolvendo cartéis mexicanos, traficantes europeus e grupos armados colombianos.

Nos últimos quatro anos, de janeiro de 2019 a dezembro de 2022, as autoridades equatorianas apreenderam 619 toneladas de drogas ilícitas. Dessas, 87% destinavam-se ao tráfico internacional e 13% ao consumo doméstico. O crescimento do narcotráfico foi impulsionado pelo enfraquecimento das instituições estatais e pelo aumento do cultivo de cocaína.

Grupos criminosos locais, como Los Choneros e Los Lobos, formaram alianças com cartéis estrangeiros para controlar as rotas de drogas e lucrar com o tráfico. Cartéis como o de Sinaloa e o Jalisco Nueva Generación financiam as gangues locais, e a logística das operações é facilitada pelos portos equatorianos. A falta de controle estatal nas prisões permitiu que as gangues operassem livremente e planejassem a exportação de drogas.

 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan News

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