O Bradesco destaca o progresso do rendimento real dos trabalhadores e o potencial impacto na inflação.
O Bradesco, em um relatório divulgado na quinta-feira (29), comentou sobre a taxa de desemprego estável de 7,6% no trimestre encerrado em janeiro de 2024. Essa taxa veio ligeiramente abaixo do esperado pelo consenso do mercado financeiro (7,8%). O Bradesco havia estimado a taxa em 7,7% para o período.
O banco destacou o progresso do rendimento real habitual dos trabalhadores, que atingiu R$ 3.078 no início do ano, representando um aumento de 1,6% em relação aos três meses anteriores.
Nesse contexto, o Bradesco acendeu um sinal de alerta para um potencial impacto na inflação. O banco observou que o aumento dos salários e da população ocupada impulsionou a massa de renda real efetiva. A avaliação do banco é que esses dados confirmam o bom desempenho do mercado de trabalho.
A dinâmica recente dos salários tem contribuído adicionalmente para o aumento da massa de rendimentos, o que deve sustentar o consumo das famílias neste ano. No entanto, esse aumento é um ponto de atenção para a inflação, especialmente para os núcleos.
Por fim, o Bradesco mencionou que essa evolução dos salários tem sido monitorada de perto pelo Banco Central. Em seu cenário, o banco espera um aumento de 4,9% nos serviços subjacentes, itens que são mais influenciados pelos salários. O IPCA como um todo deve ter um aumento de 3,4%.
Fonte: Inteligência Financeira




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