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Putin alerta Ocidente sobre risco real de guerra nuclear na Ucrânia: ‘Destruição da civilização’

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou as potências ocidentais sobre o risco real de uma guerra nuclear em caso de agravamento do conflito na Ucrânia.

Completando recentemente dois anos de guerra na Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que também está em campanha para as eleições presidenciais que ocorrerão entre os dias 15 e 17 de março, alertou as potências ocidentais sobre o risco “real” de uma guerra nuclear em caso de agravamento do conflito na Ucrânia. Putin afirmou que as potências ocidentais precisam entender que a Rússia também possui armas capazes de atingir alvos em seu território.

Durante seu discurso à nação para definir as prioridades do país, Putin afirmou que qualquer intervenção militar ocidental na Ucrânia teria consequências trágicas. Ele também prometeu fazer tudo para acabar com a guerra e erradicar o nazismo em solo ucraniano.

Putin declarou que, embora a Rússia não tenha iniciado a guerra no Donbas, fará tudo para acabar com ela e cumprir os objetivos da operação militar especial na Ucrânia. Ele destacou que as unidades russas estão mantendo a iniciativa com firmeza, avançando com segurança em várias áreas e liberando cada vez mais território.

O presidente russo pediu aos legisladores que fizessem um minuto de silêncio pelos soldados russos que caíram nos combates. Ele enfatizou que, quando a pátria defende sua soberania e segurança, o papel decisivo nessa luta justa pertence aos cidadãos russos, à sua unidade, devoção à sua pátria e responsabilidade por seu destino.

Rússia x Ucrânia

O líder russo, que não terá concorrência nas eleições presidenciais de março, homenageou os soldados que lutam na Ucrânia. “A implementação de todos os planos anunciados hoje depende diretamente de nossos soldados, oficiais, voluntários e de todo o pessoal militar que está lutando na linha de frente. Da coragem e da determinação de nossos companheiros de batalha que defendem a pátria”, disse o mandatário, enfatizando que os soldados russos criam “condições absolutamente necessárias para o futuro do país e seu desenvolvimento”. “Somos uma grande família. Acredito em nossas vitórias e sucessos, acredito no futuro da Rússia”, proclamou o presidente diante das principais autoridades do país.

O chefe do Kremlin garantiu que o país não esquecerá os mortos na chamada operação militar especial, que, segundo ele, foi apoiada pela “maioria absoluta” da população. Durante seu discurso, ele pediu um minuto de silêncio em homenagem aos mortos, embora a última vez que Moscou reportou baixas em suas fileiras tenha sido em setembro de 2022, quando o número foi de 5.937. O Exército russo tem a iniciativa em vários setores da frente ucraniana, onde conquistou várias localidades, especialmente na região oriental de Donetsk.

Apesar do longo discurso, o russo manteve o silêncio sobre a morte de seu principal opositor, o ativista anticorrupção Alexei Navalny, que morreu em 16 de fevereiro na prisão, em circunstâncias sombrias. Putin, que nunca pronuncia o nome de Navalny, ainda não comentou a morte, que causou comoção dentro e fora do país.

*Com informações das agências internacionais

Fonte: Jovem Pan News

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