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Rede Hemosul MS realiza reunião de alinhamento sobre a incorporação da tecnologia NAT Plus no estado

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A Rede Hemosul MS realizou nesta quinta-feira (29) reunião técnica com representantes do Ministério da Saúde e Bio-Manguinhos/Fiocruz sobre a implantação do NAT Plus (Teste de Ácidos Nucléicos) em Mato Grosso do Sul.

Conforme a coordenadora-geral da Rede Hemosul MS, Marina Sawada Torres, de maneira geral a reunião considerou alguns pontos e aspectos relacionados aos testes, desde a implantação da tecnologia à rede.

“As reuniões de alinhamento são muito importantes para segurança transfusional. Os testes do NAT, que são testes de biologia molecular, coadjuvantes aos exames sorológicos, trazem maior segurança na liberação do sangue e hemocomponentes. Então com a implantação do Teste de Ácidos Nucléicos e com esse novo equipamento NAT PLUS, em que a sensibilidade e a especificidade é maior, conseguimos detectar a janela imunológica de forma mais precoce. A janela imunológica é o período em que a pessoa adquire a doença e o exame detecta, e o NAT pesquisa o antígeno que é o próprio vírus”, pontuou.

Para o assessor técnico da coordenação-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Fabiano Romero Ferreira, a reunião presencial é uma forma de otimizar o trabalho de suporte ao NAT. “Estamos aqui para tirar dúvidas, discutir como está a implantação de que forma o Ministério da Saúde e a Bio-Manguinhos/Fiocruz podem dar um suporte técnico mais específico”.

Desde o ano de 2011, a Rede Hemosul MS incorporou a tecnologia do NAT, produzido por Bio-Manguinhos/Fiocruz e disponibilizado pelo Ministério da Saúde, na testagem de todas as bolsas de sangue doadas, o que reduz uma possível contaminação transfusional aos pacientes que dependem da doação de sangue.

A tecnologia permite a testagem molecular para o vírus do HIV/Aids, hepatite B e hepatite C e com a nova geração NAT Plus é possível verificar também o parasita causador da Malária, proporcionando mais segurança para as bolsas de sangue que serão transfundidas no território. Com a tecnologia é possível detectar agentes patogênicos transmissíveis por transfusão sanguínea em períodos menores do que testes convencionais hoje utilizados nos hemocentros em todo o país, reduzindo o tempo da janela imunológica.

“Agora também estamos fazendo o exame de Malária, apesar de o estado não ser uma zona endêmica – quando uma doença tem recorrência em uma região, mas sem aumentos significativos no número de casos –, fazemos o teste de todos os doadores de Mato Grosso do Sul e também do Mato Grosso”, explicou Marina.

A consultora-técnica da coordenação-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Jaqueline Viana, explicou que além da Rede Hemosul MS realizar o teste para toda a região do Mato Grosso, a rede também atende hemocentros privados. “As amostras de sangue são encaminhadas, inclusive as amostras de hemocentros privados contratados pelo SUS, para realizarem os testes aqui. Não só da hemorrede local, mas também do estado de Mato Grosso e os privados”.

Também participaram da reunião a gerente comercial de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Alessandra Borges, a assessora científica de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Tatiana Roso, a gerente de Qualidade das Atividades da Rede Hemosul MS, Andrea Silva Campos, e o chefe de laboratório NAT do Hemosul MS, Rinaldo Nunes Rodrigues.

Texto e foto: Kamilla Ratier, Comunicação SES

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