O Flamengo sufocou o Fluminense no primeiro tempo e, com um a mais na segunda parte, construiu boa vantagem sobre o rival, por 2 a 0, para ficar mais perto de vaga na decisão do Carioca.
No próximo domingo, o Rubro-Negro poderá perder até por 2 a 0 que, ainda assim, avança para a decisão, pela vantagem que conquistou no título da Taça Guanabara. Na outra semifinal, Nova Iguaçu e Vasco vão decidir o outro finalista.
O Flamengo começou o jogo sufocando o adversário. Com uma pressão alta, forçou o rival ao erro na primeira fase de construção. Recuperando a bola na frente, ficava mais fácil surpreender.
Com a bola no pé, o Fla usava muito o lado direito, com Luiz Araújo sempre buscando avançar por ali para procurar a definição das jogadas pelo meio com Pedro. De Arrascaeta, flutuando de um lado para o outro, ditava onde o Rubro-Negro ia conseguir a superioridade numérica.
Foi através de jogada de De Arrascaeta pela canhota que o Fla conseguiu a primeira chance de gol, ainda antes dos dez minutos. Everton Cebolinha ficou com a sobra de bola na área e bateu forte, mas Fábio espalmou. A pressão seguiu. No minuto seguinte, Cebolinha tabelou com Pedro e teve chance de finalizar na cara do gol, mas errou o chute.
Apavorado, o Fluminense seguiu nas cordas. De la Cruz deu um passe de craque para deixar Pedro na cara do gol. O atacante, porém, se enrolou na hora do arremate, com um domínio ruim, e, atrapalhado pela defesa, mandou para fora.
A saída de bola tricolor seguiu com muitos erros. Pulgar recuperou bola no campo de ataque após passe errado de Arias, e deixou na área com De la Cruz. O uruguaio bateu de perna direita e levou perigo. Até na bola parada o time de Tite ameaçou: Fabrício Bruno aproveitou levantamento na área e ajeitou para Pedro, que tentou de bicicleta. A bola pegou na trave.
Nos últimos dez minutos do primeiro tempo, o Rubro-Negro diminuiu, naturalmente, a intensidade na pressão alta. Mas seguiu mandando no jogo. Só um lado viu a cor da bola na primeira parte. O gol demorou, mas saiu justamente no último lance antes do intervalo. Pulgar fez o cruzamento na área (ou lançamento?) e Cebolinha entrou nas costas da defesa para, de cabeça, abrir o placar. Vantagem justa.
Fernando Diniz colocou Marcelo para o segundo tempo. O desafio era qualificar a saída de bola. Só que outras duas mudanças aconteceram com apenas dois minutos de segundo tempo: Ganso e Ayrton Lucas sentiram e deram lugar a Lima e Viña.
Apesar de seguir com uma pressão com bloco médio/alto, o time de Tite tentou chamar mais o Flu para seu campo para avançar nas costas da defesa, em velocidade, aproveitando a lentidão na transição defensiva do rival. Cebolinha e Luiz Araújo teriam ainda mais protagonismo.
Cebolinha foi o primeiro a ameaçar em arremate da canhota, mas não pegou bem na bola. Luiz Araújo pegou mais em cheio e, em uma pancada, colocou Fábio para trabalhar.
A lentidão na transição defensiva tricolor ficou escancarada quando Everton colocou bola na frente pela canhota e ia ficar com o campo todo aberto para avançar na direção do gol. Thiago Santos chegou por cima, de sola, e fez uma falta dura no ponta. Com o auxílio do VAR, o árbitro expulsou o zagueiro. Manoel entrou na vaga de Renato Augusto para recompor a defesa.
O jogo ficou ainda mais concentrado no campo de ataque flamenguista. A pressão pelo segundo gol foi grande. O Flu se defendeu com unhas e dentes. Mas não aguentou até o último minuto.
Já nos acréscimos, Victor Hugo bateu de fora da área no cantinho e Fábio jogou para escanteio. Arrascaeta bateu para De la Cruz e recebeu de volta do compatriota para cruzar com toda a categoria do mundo para Pedro, de cabeça, abrir 2 a 0.
Por pouco, Pedro ainda não fez o terceiro logo na sequência, com chute violento na área, mas Fábio evitou com uma defesaça. Ainda assim, o Fla está muito perto da final.
Fonte: Ogol
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