Quinta-feira, Novembro 28, 2024
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Convocados por Dorival falham nos pênaltis, Arsenal derruba o Porto e avança na Champions

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A seleção brasileira “ajudou” o Arsenal a volta para as quartas de final da Liga dos Campeões. Depois de vitória magra dos Gunners no tempo normal, os erros de Wendel e Galeno, convocados por Dorival, custaram caro ao Porto, que caiu nos pênaltis no Emirates. 

Desde 2010 os londrinos não passavam das oitavas de final na Champions. Depois de sete eliminações seguidas na mesma fase, o fantasma das oitavas foi embora do Emirates. 

O Porto não se omitiu do jogo, muito pelo contrário. Fez questão de ter a bola, e a trabalhou com calma, buscando uma saída sustentada que usou muito o brasileiro Otávio pela canhota. O Arsenal não conseguiu pressionar nos primeiros minutos. 

A primeira vez que os torcedores londrinos se empolgaram foi aos 12 minutos, após um vacilo de Otávio. Saka, então, avançou em cima da marcação, fez boa jogada individual e mandou arremate rasteiro. Diogo Costa rebateu como foi possível. Na sequência, Odegaard arriscou chute no canto, mas sem acertar o alvo. 

Os Dragões conseguiam jogar de igual para igual. A resposta veio através do artilheiro brasileiro Evanílson. De fora da área, o atacante não acertou o alvo, mas quando girou bem na área, soltou um petardo que Raya teve de se virar para espalmar. 

Quando o duelo esfriou, os Gunners chegaram ao gol. Praticamente tudo na conta de Odegaard, que tirou da cartola um passe de gênio para Trossard. O ponta ajeitou e bateu no canto para superar Diogo Costa e inaugurar o marcador. Tudo igual no agregado. Faltariam, ainda, 45 minutos para tudo se decidir (ou não). 

O jogo não mudou muito de panorama no segundo tempo. O Arsenal até ficou mais com a bola em alguns momentos, mas seguiu com problemas para criar chances de gol. Do outro lado, o Porto seguiu tranquilo, usando bem a referência de Evanílson para criar triangulações no último terço, mas tampouco ameaçando. 

Aos 22 minutos, um lance para lá de confuso quase deu a vantagem no agregado aos ingleses. Kai Havertz recebeu na frente e tirou Pepe da jogada com um puxão. Na sobra, Odegaard mandou para dentro, mas o gol foi anulado pela falta do alemão no luso-brasileiro. 

Em resposta, o Dragão avançou em contragolpe com Francisco Conceição, que, já mais perto da área, arriscou chute rasteiro. Raya espalmou e Evanílson, na sobra, estava impedido. Tudo seguia (muito) aberto. 

Arteta não queria o drama da prorrogação. Colocou, para os dez minutos finais, Gabriel Jesus. No primeiro toque na bola, o brasileiro ficou com sobra na área e bateu de primeira, mas Diogo Costa conseguiu chegar para fechar o ângulo e jogar para escanteio. Apesar da pressão final gunner, o duelo foi para a prorrogação. 

O Porto fez um jogo de resistência na prorrogação. Adotou postura mais reativa, com blocos mais baixos, e não conseguiu mais ficar muito tempo com a posse de bola. O jogo se concentrou no campo de ataque dos ingleses. Só que a resiliência levou vantagem e, sem muitos sustos, os portugueses conseguiram levar a decisão para os pênaltis. 

O drama foi ainda maior nas penalidades. O brasileiro Wendel mandou no cantinho, a bola pegou na trave, voltou em Raya e saiu por muito pouco. Na cobrança de Grujic, Raya chegou a tocar na bola, mas não conseguiu a defesa. Na cobrança seguinte, Raya brilhou diante de outro erro de jogador convocado por Dorival Júnior: o goleiro pegou cobrança de Galeno, e colocou o Arsenal nas quartas de final. 

Fonte: Ogol

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