Em Contagem, o América fez um jogo de resiliência. Ficou no quase no primeiro tempo e saiu atrás no segundo. Mas, com dois gols já perto do fim, o último no apagar das luzes, as Espartanas venceram as Sereias da Vila por 2 a 1, de virada.
O América deixa a zona de rebaixamento do Brasileirão Feminino e iguala os quatro pontos do Santos, embolando a zona de classificação ao mata-mata.
Não faltaram chances de o placar ser aberto no primeiro tempo. Para os dois lados. Foi um duelo lá e cá. Sempre que um time ameaçava, o outro, prontamente, respondia.
Ketlen teve a primeira grande chance na área, mas não conseguiu mandar para dentro. Do outro lado, Soraya bateu cruzado e a artilheira Gadu não conseguiu mandar para dentro. Iara chegou mais perto ao tirar de Karen. A bola saiu por pouco.
Quando o América parecia esboçar uma pressão, Suzane Pires teve a melhor oportunidade das Sereias, já aos 43. A luso-brasileira cobrou falta com muita categoria e acertou o travessão. Na sobra, Carol Baiana tentou de cabeça, mas Tainá fez a defesa.
Ainda houve tempo para as Espartanas chegarem perto do gol mais uma vez. Soaraya recebeu cruzamento de Ilana e desviou uma bola muito perigosa. Também ficou no quase.
As Sereias da Vila, enfim, conseguiram abrir o placar na segunda etapa. Aos 16 minutos, Janaína aproveitou cobrança de escanteio na área, ganhou da marcadora e abriu o placar.
Não era mais aquele duelo lá e cá do primeiro tempo. O América teve muita dificuldade para tentar responder ao gol adversário. O time paulista se fechou bem para segurar o resultado.
Já aos 40 minutos, Lilian, que entrou no lugar de Gadu, foi derrubada na área e a arbitragem marcou pênalti. Na cobrança, Karol Arcanjo deixou tudo igual. A reação das Espartanas não parou por aí…
No apagar das luzes, nos acréscimos, a virada veio em um lance digno de batalha espartana: Silvani recebeu lançamento na frente e ganhou dividida com Karen. A atacante escorregou na sequência e a zaga santista ainda tentou fazer o corte, mas a arbitragem confirmou o gol e a vitória mineira.
Fonte: Ogol
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