Yannick Bolasie nasceu em Lyon, na França. Filho de imigrantes congoleses, se mudou ainda criança para Londres, e lá descobriu suas verdadeiras paixões: o futebol e o Grime, uma espécie de rap que surgiu nos bairros mais pobres da cidade. Criatividade nunca faltou na vida de Bolasie, que promete trazer inventividade e um jogo lúdico para o Brasileirão.
Bolasie, apesar de ter nascido na França e ter sido criado na Inglaterra, sempre se orgulhou de suas origens congolesas. Tanto que defende a seleção do Congo. Teve muita influência cultural do país dos pais. Se criou na rua, onde fez amizades e encontrou as paixões que pautariam sua vida.
Antes de se tornar jogador, Bolasie participava de batalhas de rap em Londres e participou de clipes musicais de Grime. A improvisação foi seu forte desde cedo. A música se tornou um hobby, mas não uma profissão.
Bolasie alternava entre as batalhas musicais e o futebol de rua. Usava sua inventividade para criar movimentos que desconcertavam os adversários. Como o “Bolasie Flick”, finta que chegou a ser nomeada em sua homenagem no jogo de videogame Fifa.
Com o passar dos anos, Bolasie levou seu jogo inventivo das ruas para os gramados. Começou no Rushden & Diamonds, clube que encerrou as atividades anos depois da saída do atacante.
Depois de uma passagem por Malta, Bolasie foi subindo de divisões na longa pirâmide do futebol inglês. Até chegar ao Crystal Palace, clube pelo qual estreou na Premier League em maio de 2014.
No ano seguinte, ainda pelo Palace, Bolasie conseguiu um feito inusitado: anotou um hat-trick com apenas 11 minutos. Foi um dos hat-tricks mais rápidos da história da Premier League.
Em 2016, Bolasie se tornou um dos jogadores mais caros da história do Everton. Mas não vingou no Goodison Park, e acabou dispensado anos mais tarde após rodar emprestado por Aston Villa, Anderlecht, Sporting e Middlesbrough.
O atacante voltou a brilhar na temporada 2022/23 e conseguiu, na Segunda Divisão turca, o ano mais artilheiro da carreira, com 18 tentos em 27 partidas pelo Caykur Rizespor.
Após uma passagem frustrada pelo Swansea, no País de Gales, Bolasie escolheu um rumo inusitado na carreira. Mas só para quem não o conhece: o atacante nunca seguiu padrões. Escolheu sempre, desde criança, o caminho da felicidade. No Brasileirão, quer voltar a sorrir e promete cair como uma luva no futebol brasileiro, fazendo do jogo lúdico uma forma de falar o nosso idioma. Pelo menos nos gramados.
Fonte: Ogol
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