A Libertadores começou com gosto amargo para o Botafogo. No Nilton Santos, o Junior Barranquilla atropelou no primeiro tempo e encaminhou a vitória por 3 a 1.
O Glorioso terá tempo para se acertar com seu novo técnico, Artur Jorge, em busca de reação na Liberta. O próximo desafio será no dia 11, em Quito, contra a LDU.
O início de jogo foi bem equilibrado. Apesar de Tiquinho Soares ter sido o primeiro a ameaçar, o Junior Barranquilla também chegava ao ataque. Os dois lados usavam muito os corredores laterais para avançar.
Aos dez minutos, José Enamorado recebeu na direita e tentou tirar Hugo do lance. A bola pegou na mão do lateral, e o árbitro marcou pênalti. O experiente atacante Carlos Bacca, na cobrança, acertou o cantinho e abriu o placar.
Enamorado seguiu deitando e rolando em cima de Hugo. O ponta quase marcou o segundo gol em contragolpe. Enamorado recebeu nas costas de Hugo, avançou em liberdade e bateu cruzado, levando perigo a Gatito.
Tentando se recuperar, o Botafogo era previsível no último terço. Lucas Halter tentou romper o marasmo com uma pancada de fora da área. A bola não passou tão perto, mas o time seguiu em cima. No ataque seguinte, após boa bola de Marlon Freitas para Júnior Santos, o atacante cruzou e Savarino, do outro lado, ajeitou para Tiquinho. O camisa 9 girou e bateu rasteiro. Santiago Mele fez a defesa.
A pressão botafoguense aumentou. Júnior Santos voltou a aparecer pela direita no minuto seguinte, em chute cruzado desviado por Mele. A bola rebateu na defesa e saiu em escanteio. Na sequência da cobrança, Gregore errou cabeçada e Chará puxou contragolpe. O ponta abriu na frente para Enamorado, que avançou até a área e mandou no meio para Fuentes abrir 2 a 0.
O Junior passou a dominar por completo o jogo depois do segundo gol. Tocava a bola como se estivesse em Barranquilla. E foi através da tranquilidade de Carlos Bacca que saiu o terceiro gol. O experiente atacante recebeu bola nas costas de Lucas Halter e tirou de Gatito para ampliar a vantagem colombiana. Inacreditável o que acontecia no Nilton Santos.
Perto do intervalo, Hugo deu alguma esperança para a torcida alvinegra. Barboza cruzou na área, Tiquinho ajeitou de peito e Hugo bateu de canhota para descontar. A torcida foi ao intervalo ainda acreditando em um milagre.
A entrada de Tchê Tchê para o segundo tempo deu mais repertório ofensivo ao Glorioso. Luiz Henrique aumentou a força no 1 contra 1. Logo em um dos primeiros ataques, aproveitando ajeitada de Tiquinho, Hugo bateu colocado, a bola desviou na defesa e terminou em defesa de Mele.
Quando a pressão arrefeceu, Jeffinho foi mandado a campo. Se por um lado conseguia bloquear melhor os contra-ataques inimigos, o time da Estrela Solitária oferecia pouco perigo no ataque.
Só nos minutos de abafa final, o Bota voltou a ameaçar, sempre em chutes de fora da área. Tchê Tchê chegou perto em arremate rasteiro. No geral, porém, o Junior administrou sem muitos sustos.
No último lance, Jeffinho ainda deu trabalho para Mele, que segurou o 3 a 1. Artur Jorge, que esteve no Nilton Santos, terá muito o que ajustar, principalmente analisando o péssimo primeiro tempo alvinegro.
Fonte: Ogol
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