O ministro da Casa Civil, Rui Costa, defende a decisão da Petrobras de reter os dividendos extraordinários e discute a sucessão no Banco Central.
Rui Costa, ministro da Casa Civil, reforçou em uma entrevista à GloboNews que a decisão da Petrobras (PETR4) de reter os dividendos extraordinários não é uma intervenção do governo. Ele elogiou o trabalho de Jean Paul Prates e da diretoria da Petrobras.
Costa explicou que um parecer técnico indicava que a distribuição dos dividendos extraordinários naquele momento seria um excesso de apetite ao risco, sugerindo prudência e um cuidado maior. Portanto, o Conselho da Petrobras seguiu o parecer técnico, e Costa enfatizou que isso não tem nada a ver com intervenção do governo.
As declarações de Costa estão alinhadas com as do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que também rejeitou as críticas do mercado sobre a retenção de dividendos extraordinários da Petrobras. Silveira considerou uma distorção classificar o governo como intervencionista por causa desse caso.
Em meio ao debate sobre a sucessão no Banco Central, Costa concordou com a tese da apresentadora da GloboNews de que Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária da instituição, é o provável substituto de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central (BC). Ele ressaltou que a decisão final será do presidente Lula e será tomada no momento adequado.
As discussões sobre a sucessão no Banco Central estão avançando rapidamente e envolvem o atual presidente, Roberto Campos Neto, que tem sugerido nos bastidores que o anúncio do novo nome seja feito mais cedo. O mandato de Campos Neto termina em 31 de dezembro, marcando a primeira substituição sob o sistema de mandatos fixos no BC, iniciado em 2021.
Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte: Inteligência Financeira




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