A pesquisa foca nas práticas do policial instrutor do Proerd
Na segunda-feira (25), a sargento PM Dieny Souto, da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, defendeu sua tese de doutorado em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). A tese, intitulada “O sujeito policial do Proerd e os processos de objetivação em práticas discursivas relativamente não estabilizadas”, analisa as práticas do policial instrutor do Proerd, especialmente em regiões de fronteira.
A pesquisa comparou as práticas do policial instrutor do Proerd na região de fronteira Ponta Porã-Pedro Juan Caballero com a capital Campo Grande. As aulas do Proerd ministradas em escolas da fronteira em língua guarani, além de estreitar os laços de policiamento comunitário, destacam esse importante idioma e valorizam a cultura dos habitantes da região.
O objetivo principal da pesquisa foi destacar as técnicas educacionais do policial instrutor do Proerd. A policial doutora destacou que, apesar de circularem discursos que produzem medo sobre as ações policiais, há discursos que se alegram, sentem-se protegidos e bem com sua presença, a partir das práticas de policiamento ostensivo preventivo, por meio das aulas do Proerd.
O Proerd completa 27 anos de atuação ininterrupta em MS em 2024. Este marco histórico é resultado do bom entrosamento e firme comprometimento da PMMS com outros atores sociais, principalmente com o segmento da Educação. A sargento Dieny, que é Instrutora e Mentora do Proerd e está lotada na Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos (DPCOM), celebrou o fechamento deste ciclo acadêmico e agradeceu a Deus por cada passo dado.
A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul estimula seus policiais, de forma correlata, a aprimorarem suas habilidades e a gerarem conhecimento científico de alto nível enquanto desempenham suas responsabilidades na qualidade e no âmbito de profissionais de segurança pública. Isso se dá também através de seus centros de formação de praças e de oficias, sendo eles respectivamente: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CEFAP) e Academia de Polícia Militar (APM), porque a “PMMS Não Para”.
Texto e Imagens : Assessoria de Comunicação da DPCOM
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