Banco Central e Câmara dos Deputados lançam moeda para celebrar o bicentenário da primeira Constituição do país
O Banco Central e a Câmara dos Deputados lançaram uma moeda comemorativa para marcar os 200 anos da primeira Constituição do Brasil, a mais duradoura do país. O lançamento ocorreu nesta quinta-feira (11) no Salão Nobre da Câmara, em Brasília.
Rodrigo Teixeira, diretor de Administração do Banco Central, destacou que a Constituição permaneceu em vigor por mais de seis décadas, marcando um novo período para a população, que passou a ser regida pelo mesmo conjunto de leis. “O BC tem como missão emitir a moeda nacional e se vale dessa missão para celebrar momentos históricos. A moeda comemorativa é para homenagear, ao mesmo tempo, as duas câmaras legislativas e a Constituição que as deu origem”, disse Teixeira.
A moeda, feita de prata, tem um valor de face de R$ 5,00. Na frente, apresenta o prédio do Congresso Nacional e, no verso, uma imagem da primeira Carta, com uma pena, que foi o objeto usado para escrevê-la. Foram produzidas 3000 unidades, que serão vendidas pelo site do Clube da Medalha, mantido pela Casa da Moeda. O valor da moeda será de R$ 440.
A primeira Constituição brasileira data de 25 de março de 1824, durante o Brasil Império. Segundo o BC, a moeda é uma homenagem ao Poder Legislativo, já que a Carta de 1824 implementou o bicameralismo no país, com a criação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
O presidente da Comissão Especial Curadora, deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), lembrou a importância da Carta, a mais duradoura do país, para consolidar o processo de independência do Brasil de Portugal, após D. Pedro I dissolver a Assembleia Constituinte um ano antes. Ele citou a liberdade de expressão e outros conceitos de liberdade, como a prisão após a condenação, como princípios modernos na época que ainda são celebrados e aplaudidos hoje. Outro marco da primeira Carta brasileira foi o conceito da separação dos Poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e, na época, Moderador.
Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte: Inteligência Financeira




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