A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos relata um branqueamento massivo de corais em todo o mundo.
Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos, o mundo está sofrendo um branqueamento massivo de corais. Este é o quarto evento de alcance global desde que os registros começaram e o segundo nos últimos dez anos.
De acordo com a Iniciativa Internacional dos Recifes de Coral (ICRI), os recifes ocorrem em mais de cem países e, embora cubram apenas 0,2% do leito do mar, eles sustentam pelo menos 25% das espécies marinhas.
Derek Manzello, coordenador do Coral Reef Watch da NOAA, informou que “de fevereiro de 2023 a abril de 2024, o branqueamento significativo de corais está sendo documentado nos Hemisférios Norte e Sul em todas as bacias oceânicas”. Ele acrescentou que “como os oceanos do mundo continuam aumentando de temperatura, o branqueamento de corais está se tornando mais frequente e mais grave”.
Manzello explicou que “quando esses eventos de branqueamento são graves ou prolongados, eles podem causar a mortalidade dos corais com impactos negativos sobre os bens e serviços que os recifes de corais fornecem e dos quais as populações de corais dependem para sua subsistência”.
Segundo o jornal “The New York Times”, Manzello disse que mais de 54% das regiões de recifes de coral do mundo sofreram estresse de temperaturas altas no ano de 2023, o que promove o branqueamento, e esse número está aumentando em 1% por semana.
Os primeiros sinais de recorrência desse fenômeno ocorreram em 2023, no Caribe e, em seguida, em regiões de aquecimento do oceano se deslocaram para a Grande Barreira de Corais na Austrália, litoral do Brasil, Tanzânia, Ilhas Maurício; e mar Vermelho e golfo Pérsico, segundo os registros da NOAA.
Esses dados destacam a urgência de ações globais para combater as mudanças climáticas e proteger os ecossistemas marinhos vitais.
Publicado por Tamyres Sbrile
*Com informações da EFE
Fonte: Jovem Pan News
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