Quinta-feira, Setembro 19, 2024
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Déjà vu: o Leverkusen está na final da Liga Europa e é o maior invicto do continente

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Parece déjà vu. Mas não é. Talvez seja uma peça pregada pelo universo. Talvez você não acredite em nada disso. Mas temos de concordar: o Bayer Leverkusen, de Xabi Alonso, foge da realidade. Tantas e tantas vezes. Na noite desta quinta-feira, perdia para a Roma por 2 a 0. Como tantas e tantas vezes perdia ao longo de uma temporada imaculada. O filme se repetia na BAyArena, até menos de dez minutos para o fim. Descontou com um gol contra inusitado. E empatou no sétimo minuto de acréscimo. Um filme que parece passar em looping para todos nós. É, na verdade, a história sendo escrita. Os Farmacêuticos estão na final da Liga Europa, e talvez isso nem seja o mais importante: se tornam os maiores invictos da história do futebol europeu. 

Com o empate de hoje, são absurdas 49 partidas de invencibilidade. Não há nenhuma derrota na temporada, que já está acabando. O Benfica, de Eusébio, da década de 1960, ficou para trás, com 48. Campeão da Bundesliga, o Leverkusen tenta fechar a temporada perfeita com os títulos da Copa da Alemanha e da Liga Europa. A decisão continental será em Dublin, Irlanda, no próximo dia 22. 

A Roma, que parecia fechada nos primeiros movimentos, conseguiu chegar na cara do gol com uma bola nas costas da defesa: Pellegrini lançou Romelu Lukaku, que dominou e ficou de frente para Kovar. Só que o belga adiantou demais a bola, e o goleiro conseguiu ganhar a dividida na sequência. 

O Bayer Leverkusen conseguia ataques mais elaborados, usando muito o corredor central com aproximações. Após tabela com Jonas Hofmann, Palacios levou para a perna direita e finalizou com força da entrada da área. Svillar espalmou para afastar o perigo. 

Aos poucos, os Farmacêuticos foram tomando as rédeas da partida. Pressionaram. E quase abriram o placar em outro chute de Palacios, dessa vez de mais longe. A bola foi no cantinho, pegou na trave, em Svillar, e não entrou. Por pouco. Na sequência, Frimpong trouxe jogada da direita para o meio e bateu forte de canhota. Svillar desviou com a ponta dos dedos para evitar o tento. 

A bola teimou em não entrar. Aos 38, Adli ficou com sobra de bola na área, bateu forte e Svillar salvou de novo. Na sequência, a bola seguiu viva na área e Hlozek tentou, só que Svillar levantou já fazendo outra defesa. A pressão aumentava, mas nada de o gol sair. 

Naquela tradicional peça que o futebol prega, a Roma conseguiu um pênalti aos 40 minutos: Angeliño cruzou e Tah segurou Azmoun na área. Leandro Paredes, na cobrança, abriu o placar para os romanos. 

O Leverkusen voltou do intervalo pressionando, como fez em boa parte do primeiro tempo. Adli mandou chute de fora perigosíssimo aos oito minutos. Só que a Roma era mais perigosa nos contra-ataques, e Kovar era chamado a intervir. Como em chute rasteiro de El Shaarawy. 

O jogo ficou aberto, lá e cá, imprevisível. E aí um novo pênalti favoreceu a Roma. Dessa vez, Hlozek deu um tapa na bola na área. O VAR chamou, e o apitador confirmou a penalidade. Paredes voltou a marcar e abriu 2 a 0, igualando tudo no agregado. 

Os Farmacêuticos, então, correram atrás de outro milagre. Hlozek teve tudo para descontar ao ficar com sobra de chute de Tah na área. Mas mandou para fora. Schick entrou na vaga de Hlozek, mas seguiu batendo contra um muro, dando murro em ponta de faca. 

Só que um lance para lá de bizarro acabou com a muralha romana. Após cobrança de escanteio na área, Svillar saiu catando borboleta e a bola pegou em Mancini, no susto, e morreu no fundo da rede. Um velho filme que vimos se repetir nos últimos tempos e se tornar um dos maiores clichês do futebol atual. Déjà vu.

Virou um bombardeio. Os Giallorossi se desesperaram. Tremeram na base. E sucumbiram no fim. Como tantos outros times o fizeram. Nos acréscimos. Como sempre. No último lance! Xhaka viu Stanisic passando sozinho na direita e abriu com o ala, que avançou e, na área, deixou o marcador no chão antes de completar de canhota para a rede. 

O que falar do Leverkusen? Estamos vendo a história ser escrita semana após semana… O finalista da Liga Europa tem a maior sequência invicta da história do futebol europeu! 

Fonte: Ogol

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