É o típico ditado de mãe para o filho: “em casa a gente conversa”. Depois de ser goleado na Argentina no primeiro turno, o Red Bull Bragantino reenfrentou o Racing pela Copa Sul-Americana e, dessa vez, teve começo meteórico, chegou a decair na metade da primeira etapa, mas voltou acordado e reassumiu o controle nos 45 minutos finais para vencer por 2 a 1.
Com a vitória, o Massa Bruta chega aos nove pontos em quatro jogos e empata com o Racing na ponta do Grupo H da Copa Sul-Americana. As equipes só podem ser ultrapassadas pelo Coquimbo Unido, com quatro somados, enquanto o Sportivo Luqueño tem apenas um e já está eliminado.
O Braga começou o jogo rápido, certeiro e preciso em busca do primeiro gol. Aos cinco minutos, Eric Ramires, do campo de defesa, deu belo lançamento para Thiago Borbas que, cara a cara com o goleiro, chutou rasteiro pelo lado e deslocou o adversário para inaugurar o marcador.
O ritmo paulista era extremamente alto e o Racing, até aquele momento, ainda não tinha entrado no jogo. Apenas três minutos depois, após chute de Sasha na trave esquerda do goleiro, Thiago Borbas, de novo ele, apareceu para só empurrar e marcar o segundo do jogo.
Os hermanos, por sua vez, podem ter demorado, mas acordaram na partida. Aos 25, após lançamento da defesa, a bola ficou com Adrián Martínez, que limpou os zagueiros, chutou forte e parou na defesa de Cleiton, mas, no rebote, viu Solari aproveitar a sobra e desviar de cabeça para diminuir a vantagem.
A partir do gol, a equipe celeste já tinha equilibrado a partida e queria, agora, controlar o jogo. Aos 34, Facundo Mora finalizou de longe e contou com desvio da defesa para enganar Cleiton, mas viu o goleiro brasileiro se esticar todo para evitar o empate.
Apesar do gás argentino pouco antes do fim do primeiro tempo, o Massa Bruta seguia vivo no jogo. Aos 43, Nathan fez boa tabela com Matheus Fernandes, invadiu pela esquerda, limpou um marcador e chutou forte de canhota, mas a bola saiu tangente à forquilha.
O Bragantino voltou ao segundo tempo em ritmo morno, mas com ligeira superioridade ao rival. Com oito minutos, Mosquera recebeu ligação direta pelo lado esquerdo, passou por dois marcadores e chutou forte, mas parou no goleiro Arias.
Os comandados de Pedro Caixinha pressionavam e levavam mais perigo nos momentos iniciais do segundo tempo. Aos 17, Nathan recebeu na esquerda, limpou um marcador e, em chute forte e rasteiro, obrigou Arias a trabalhar mais uma vez.
O Racing, por outro lado, não deixava barato e seguia em busca do empate. Com 23 de segundo tempo, em bate-rebote após escanteio, Adrián Martínez ficou com a sobra, chutou forte e exigiu excelente defesa de Cleiton.
Mas, apesar da pressão do Racing nos instantes finais, não teve jeito, o Braga conseguiu o que queria. Após soferer goleada em Avellaneda, o clube paulista se vingou e, de quebra, empatou com os argentinos na ponta da chave.
Fonte: Ogol
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