Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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Boletim Epidemiológico: Mato Grosso do Sul registra 8.677 casos confirmados de dengue

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A Secretaria de Estado de Saúde divulga dados sobre a incidência dessas doenças e ressalta a importância da vacinação e do atendimento médico.

Em 2024, Mato Grosso do Sul registrou 18.294 casos prováveis de dengue, com 8.677 casos confirmados, de acordo com o boletim da 19ª semana epidemiológica divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) na quinta-feira (16). O documento também confirma 18 óbitos decorrentes da doença e outros 15 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Juti liderou o ranking dos municípios com alta incidência da doença, seguido por Figueirão, Itaquiraí, Laguna Carapã, Antônio João, Iguatemi, Naviraí, Rio Negro, Brasilândia, Vicentina e Caracol.

Os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos e Ponta Porã. Entre as vítimas, nove possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

O boletim também informa que 45.369 doses da vacina contra a dengue já foram aplicadas na população-alvo. Ao todo, Mato Grosso do Sul recebeu 101.619 doses do imunizante do Ministério da Saúde. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o estado já registrou 4.571 casos prováveis, sendo 552 confirmados. Não há óbitos registrados. Segundo dados do período compreendido entre a semana epidemiológica 18 até a semana epidemiológica 19, Antônio João apresenta alta incidência da doença, seguido por Figueirão, Itaquiraí, Iguatemi, Rio Negro e Vicentina.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Divugação

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