A agência da ONU para refugiados palestinos, UNRWA, informou que mais de 800 mil palestinos fugiram de Rafah desde o início da invasão israelense no último dia (6) de maio. A cidade no sul da Faixa de Gaza abrigava cerca de 1,5 milhão de pessoas, a maioria deslocados internos de outras partes do território. O chefe da UNRWA, Phillippe Lazzarini, destacou que quase metade da população de Rafah foi forçada a fugir, buscando abrigo em áreas próximas da cidade de Khan Yunis e em prédios em ruínas. Tanques israelenses cruzaram a fronteira em direção à Rafah entre os dias 6 e 7 de maio, aumentando os confrontos com o grupo Hamas.
Pressionado por aliados ocidentais, especialmente os Estados Unidos, Israel enfrenta a crise humanitária em Rafah. A ONU alerta que a maioria da população palestina em Gaza está em insegurança alimentar, com cerca de 1 milhão de pessoas passando fome, segundo dados de março. Em meio aos conflitos, o presidente americano Joe Biden suspendeu o envio de bombas a Israel, temendo seu uso na invasão a Rafah. Lazzarini ressaltou a falta de segurança para os palestinos em Gaza, pedindo um cessar-fogo e destacando a dificuldade na distribuição de ajuda humanitária. O Exército israelense recuperou o corpo de mais um refém sequestrado pelo Hamas, Ron Binyamin, em meio a novos confrontos. O político Benny Gantz exigiu um plano para o futuro de Gaza, ameaçando retirar seu partido da coalizão de emergência liderada por Netanyahu. Os protestos em Israel pedindo novas eleições pressionam o governo em meio à crise.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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