Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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Procurador do Tribunal Penal Internacional pede prisão de Netanyahu e líderes do Hamas por crimes de guerra

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O procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, acusa os líderes de crimes de guerra e crimes contra a humanidade

O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, anunciou na segunda-feira (20) que solicitou a emissão de mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e contra líderes do movimento palestino Hamas, por supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

Após mais de 200 dias de conflito entre Israel e Hamas, Khan informou em um comunicado que apresentou pedidos para ordens de prisão contra Netanyahu e seu ministro da Defesa, Yoav Gallant. As acusações incluem “matar deliberadamente os civis de fome”, “homicídio doloso” e “extermínio e/ou assassinato” na Faixa de Gaza. “Afirmamos que os crimes contra a humanidade acusados foram cometidos como parte de um ataque generalizado e sistemático contra a população civil palestina, para cumprir uma política de Estado. Segundo as nossas conclusões, alguns destes crimes continuam sendo cometidos”, declarou Khan, referindo-se a Netanyahu e Gallant. O governo de Israel, que não é membro do TPI, classificou o pedido como uma “vergonha histórica”.

As acusações contra os líderes do Hamas, incluindo Yahya Sinwar, líder do movimento islamista em Gaza, abrangem “extermínio”, “estupro e outras formas de violência sexual” e “tomada de reféns como crime de guerra” em Israel e em Gaza. A solicitação também afeta Mohamed Al Masri, mais conhecido como “al Deif”, chefe das brigadas Ezedin al Qasam, o braço militar do Hamas, e Ismail Haniyeh, líder do gabinete político do movimento palestino. “Afirmamos que os crimes contra a humanidade acusados eram parte de um ataque generalizado e sistemático contra a população civil de Israel por parte do Hamas e outros grupos armados para cumprir as políticas organizacionais”, destacou o procurador em um comunicado.

*Com informações de AFP

Fonte: Jovem Pan News

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