Terça-feira, Novembro 26, 2024
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Em noite inspirada de Pedrinho e gol histórico de Hulk, Atlético goleia Caracas e confirma liderança

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O Atlético Mineiro contou com uma expulsão cedo para golear o Caracas na Arena MRV e confirmar, sem sustos, a primeira colocação no Grupo G da Libertadores. Com dois gols de Pedrinho, o Galo bateu o time venezuelano por 4 a 0. Alisson e Hulk também balançaram as redes. O camisa 7, que não marcava há nove jogos, encerrou a seca, anotou seu primeiro gol nesta edição da Libertadores e se isolou como maior artilheiro da história do clube na competição, com 16 tentos.

Além de confirmar o avanço em primeiro, o time mineiro ainda briga pela melhor campanha geral da Libertadores. Com 15 pontos somados, o Atlética precisa que Palmeiras, River Plate e Talleres não vençam na última rodada para confirmar a primeira posição geral. 

Diante do lanterna do grupo, o Atlético poupou forças na última rodada da Libertadores e deixou de fora jogadores pendurados em cartões amarelos. Mesmo com os desfalques, o Galo controlou a partida do início ao fim, apesar da dificuldade para transformar o volume ofensivo em oportunidades reais.

Logo cedo, o caminho para o Atlético controlar a posse de bola ficou ainda mais tranquilo depois do goleiro Farínez cometer falta em Cadu, fora da área, e receber o cartão vermelho direto, deixando o time venezuelano com um a menos desde os dez minutos. Já na cobrança da infração, Hulk fuzilou o novo arqueiro do Caracas e parou no poste.

Embora o domínio absoluto da partida, chegando aos 82% da posse de bola, o time mineiro apresentou lentidão na troca de passes e facilitou o trabalho da defesa visitante. Insistindo principalmente pelo lado canhoto, o Galo aproveitou a qualidade dos cruzamentos de Scarpa e furou a retranca adversária.

Aos 28, o meia recebeu com liberdade no lado esquerdo e cruzou no segundo poste. Pedrinho por trás da marcação e subiu confortável para marcar seu primeiro gol com a camisa do Galo. No entanto, apesar da abertura no placar, o Atlético seguiu encontrando dificuldade de criar com a bola nos pés e voltou a ser neutralizado pelo Caracas. Hulk, Alisson, Mariano e Cadu, até conseguiram arrematar, mas somente de longa distância.

Sem conseguir achar outra alternativa para levar perigo, o Atlético permaneceu investindo nas ações do lado esquerdo. A aposta deu certo e seguindo o mesmo roteiro o Galo ampliou antes do intervalo. Em mais um cruzamento de Scarpa, Alisson apareceu no meio da área e bateu com estilo para assinar o segundo.

Somente depois do segundo, os donos da casa conseguiram chamar o time venezuelano para deixar a postura defensiva e aproveitar os espaços deixados. Na reta final do primeiro tempo, Hulk ficou com duas boas oportunidades, mas não caprichou no arremate e perdeu a chance de deixar o seu.

Na volta do intervalo, o Atlético repetiu o domínio sobre o Caracas e continuou construindo sua vitória sem correr riscos. Em busca do gol para assumir a artilharia histórica do Galo na Libertadores, Hulk perseguiu as redes, mas esbarrou no jejum de novo jogos na temporada sem balançar as redes.

Na primeira tentativa, o camisa 7 fez tudo certo, driblando a marcação e batendo cruzado, mas a bola teimou em não entrar e passou raspando a trave. Com a ausência de gols do artilheiro atleticano, Pedrinho, em noite inspirada, esbanjou confiança e comandou a vitória. 

Aos 16 da etapa final, Pedrinho pegou a sobra de cruzamento na área, ajeitou a pancada e mandou rasteiro no canto de Benítez, estufando as redes venezuelanas.

Com a goleada engatilhada, o Galo aumentou a procura por Hulk em busca do fim da seca e a marcação do gol histórico. Porém, o time mineiro passou a esbarrar nos milagres de Benítez. Em cobrança de falta da meia-lua, o camisa 7 cobrou com categoria e o goleiro venezuelano salvou com a ponta dos dedos.

Hulk foi persistente até o último minuto. Literalmente. Na tentativa final da partida, o camisa 7 juntou todas as suas qualidades para anotar um belo gol e completar a goleada. Aos 49, Hulk recebeu pela esquerda, limpou para o meio e brigou na força com a marcação. O atacante achou um pequeno espaço na frente da área e disparou uma pancada para vencer Benítez e mandar a bola no fundo das redes.

Fonte: Ogol

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