A reformulação na Juventus para a próxima temporada será considerável. Com novo comandante à vista e reestruturação no elenco, com direito à capitão fora do clube, a Vecchia Signora tem trabalho árduo se quiser voltar aos tempos áureos de domínio na Itália.
Depois da saída de Massimiliano Allegri, Thiago Motta herdou a missão de comandar a Juve em busca de dias melhores, após uma temporada instável em 2023/24. Mas, por outro lado, saídas como a do capitão Alex Sandro podem tornar essa missão mais desafiadora.
Depois de terminar a Serie A na terceira colocação, as críticas sobre os bianconeri foram relativamente altas ao fim da temporada. A Juve conquistou a Coppa Italia ao superar a Atalanta, mas ficou 23 pontos atrás da Inter na disputa pelo Scudetto e não disputou sequer uma competição europeia.
Após temporada desanimadora, as coisas devem mudar em Turim. O elenco pode não ser completamente reformulado, mas com certeza sofrerá alterações significativas, com saídas importantes e contratações necessárias, para levar o desempenho da equipe além.
Já citado anteriormente, o fim do vínculo de Alex Sandro talvez seja o maior baque para o elenco. Mas, outros jogadores devem deixar de vestir as cores bianconeri, como McKennie, que pode rumar ao Aston Villa. Além disso, a dúvida sobre a renovação do contrato de Rabiot, por exemplo, acende a luz de alerta na cabeça dos cartolas da equipe.
Velhos conhecidos podem retornar à Turim e ficar à disposição de Thiago Motta. Depois de temporada modesta, Arthur deixou a Fiorentina, onde jogava por empréstimo, e pode voltar ao clube bianconero para servir ao treinador ítalo-brasileiro.
Jogadores que se salvaram na última temporada, com desempenhos inidividuais bons ou aceitáveis, poderão seguir. O jovem lateral Cambiasso, por exemplo, foi um dos poucos destaques da equipe em 2023/24, assumiu a titularidade na lateral esquerda e teve o contrato ampliado até 2029.
Por outro lado, a Vecchia Signora mantém os olhos abertos no mercado de transferências, a fim de reforçar a equipe. As contratações de Douglas Luiz, em troca com o norte-americano citado anteriormente, e Koopmeiners podem ser sacramentadas num futuro próximo. A “revolução” de Thiago Motta deve começar no meio-campo.
A ofensividade é uma das palavras cruciais quando o objetivo é descrever o futebol aplicado por Thiago Motta. Depois de levar o Bologna à Champions League após 60 temporadas de ausência, o ítalo-brasileiro foi o escolhido para comandar a Juve em 2024/25.
Na Vecchia Signora, o objetivo é voltar aos tempos áureos com tal proposta de futebol. Com estilo ligeiramente diferente do adotado por Allegri, antigo treinador da Juve, a torcida italiana pode estranhar no começo do novo trabalho.
Isso porque, a Juventus deve deixar os antigos contra-ataques para trás e migrar, de uma vez por todas, para um futebol mais ofensivo. Os focos principais do estilo adotado por Thiago Motta são a mobilidade, a versatilidade e a troca de posições durante os 90 minutos.
Como base nas apresentações do Bologna da última temporada, é de se esperar que a agressividade seja outro ponto crucial nas partidas da Juve. A proposta é demonstrar agressividade considerável na pressão pós perda, com blocos altos para tentar recuperar a bola no último terço do campo.
Em sua curta carreira até o momento, o treinador ítalo-brasileiro fez algumas pequenas mudanças no estilo de jogo. E, pela versatilidade e maturidade, vem colhendo os frutos desse sucesso e pode muito bem repetir o bom desempenho, agora à frente do maior campeão do Scudetto com foco em voltar à era de glórias da Vecchia Signora.
Fonte: Ogol
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