O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a proposta de construir casas provisórias no Rio Grande do Sul, em meio às enchentes que afetam a região.
Essa decisão foi tomada após o governador Eduardo Leite anunciar a instalação de 500 moradias temporárias para as áreas atingidas pela tragédia. Lula destacou a importância de construir moradias permanentes, com infraestrutura adequada, em vez de investir em casas provisórias. Ele ressaltou a necessidade de garantir segurança e qualidade de vida para a população afetada pelas enchentes.
Lula comunicou ao ministro das Cidades, Jader Filho, que o governo federal não investirá em casas provisórias. Ele enfatizou que é essencial encontrar terrenos sólidos e construir casas com infraestrutura completa, incluindo ruas, esgoto, água, energia elétrica e áreas de lazer para crianças e escolas. O objetivo é evitar que as pessoas voltem a morar em locais inóspitos e inseguros após enfrentarem as enchentes.
As casas provisórias anunciadas por Eduardo Leite seriam destinadas a famílias cujas residências foram destruídas ou condenadas pelas enchentes. Essas moradias teriam 27 metros quadrados, com um dormitório, sala/cozinha, banheiro, mobiliário planejado e eletrodomésticos. Apesar da tentativa de cooperação entre os governantes para enfrentar a crise, a relação entre Lula e Leite parece ter se distanciado. O governador não demonstrou gratidão ao presidente, o que gerou desconforto entre os auxiliares de Lula.
Leite buscou se reunir com Lula para discutir novas medidas, mas o encontro não foi agendado. Durante a visita de Lula ao Rio Grande do Sul, houve momentos de proximidade entre os líderes, mas também situações em que Leite não acompanhou o presidente em compromissos internos do Estado. A falta de diálogo e as divergências sobre a reconstrução pós-enchentes parecem ter criado um distanciamento entre os dois políticos.
Publicado por Carolina Ferreira
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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