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Alckmin reitera que juros estão ‘exagerados’, mas acredita que tendência é de queda

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reiterou nesta sexta-feira (21) que considera alto o patamar atual da Selic, classificando os juros em 10,5% ao ano como “exagerados”.

Segundo Alckmin, com uma inflação de pouco mais de 3,5%, estamos falando de 7% de juros reais, o que é considerado muito elevado. Ele também reafirmou sua avaliação de que a tendência é de queda da Selic, que atualmente é fortemente influenciada pelas taxas americanas e pela situação fiscal no Brasil.

O ministro destacou que nos próximos meses ficará claro o compromisso do governo federal com a disciplina fiscal. Na quinta-feira (20), após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manter a Selic em 10,5% ao ano por decisão unânime, Alckmin já havia feito essa análise. Durante uma visita à fábrica da Scania em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, ele foi novamente questionado sobre o assunto.

Alckmin também foi indagado sobre a futura indicação para a presidência do Banco Central. No entanto, ele desconversou, afirmando que essa é uma decisão do presidente da República e que há ansiedade tanto por parte dos políticos quanto dos jornalistas. Após a decisão unânime do Copom, ministros do governo avaliam que Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do banco, continua forte na disputa pelo comando do BC. No entanto, uma ala do PT passou a defender que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indique André Lara Resende para assumir a autoridade monetária.

Publicado por Carolina Ferreira

*Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Jovem Pan News

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