Após quatro jogos amistosos, com duas vitórias e dois empates, Dorival Júnior terá, nesta segunda-feira, seu primeiro desafio em competição oficial pela seleção brasileira. O Brasil estreia na Copa América contra a Costa Rica, às 22h, no SoFi Stadium, em Inglewood.
Após vitórias sobre Inglaterra e México e empates com Espanha e Estados Unidos, Dorival ainda não vê o time “equilibrado”. Mas teve tempo em Orlando, pela primeira vez desde que assumiu a seleção, para trabalhar com o grupo por cerca de três semanas antes da estreia.
“Precisamos encontrar um equilíbrio, uma regularidade, com uma equipe que foi montada há três meses, que agora se reencontrou. No futebol, você não queima etapas, isso é importante para que tenhamos uma equipe consistente em campo, segura, que use as suas individualidades para a criação. As fases do jogo têm que ser bem entendidas rapidamente”, disse o técnico em coletiva pré-jogo.
Dorival revelou ter trabalhado diversas variações táticas em Orlando, incluindo uma formação com três zagueiros. Mas deve adotar, para a estreia, o 4-3-3 que utilizou nos amistosos. Mas com duas novidades: Militão na vaga de Beraldo e Arana na de Wendell.
“Nós fizemos sim algumas mudanças, da base e dos dois jogos iniciais, que foram importantes para ver como os jogadores se encaixariam. Foram fundamentais esses treinamentos, onde nós pudemos testar mais nomes. A escalação inicial é justamente essa, com Militão e Arana, e com Alisson, em relação aos primeiros jogos dessa convocação”, revelou o técnico.
O Brasil, portanto, deve atuar com Alisson, Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Guilherme Arana; Bruno Guimarães, João Gomes e Lucas Paquetá; Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior.
A Costa Rica jogou 11 vezes contra a seleção brasileira. Perdeu dez vezes, e ganhou uma. A única vitória foi no Panamericano de 1960, no Estadio Nacional da Costa Rica, por 3 a 0.
São dois confrontos em Copas do Mundo (2002 e 2018) e outros dois em Copas América (1997 e 2004) sempre com vitórias brasileiras. O menor placar foi no Mundial da Rússia (2 a 0).
A Costa Rica, na voz do técnico Gustavo Alfaro, diz respeitar a “hierarquia” da seleção brasileira, mas garantiu não temer o rival desta noite.
“Obviamente, quando comparamos o valor do plantel do Brasil com o de Costa Rica, Costa Rica tem três ou quatro por cento do valor do Brasil. Mas eu digo sempre: a hierarquia se respeita, mas não se teme. Mas digo no lado positivo da palavra, porque se você vai com medo para um jogo, você não pode entrar em campo”, disse o treinador.
Segundo Alfaro, a Costa Rica, que chega como seleção mais jovem da Copa América, terá como principal objetivo no torneio fazer a transição geracional de nomes como Keylor Navas, Bryan Ruiz e Celso Borges para dar lugar a nomes como Andy Rojas e Jeyland Mitchell.
Francisco Calvo, capitão e um dos mais experientes do time, falou em dar um “soco na mesa” para surpreender a seleção brasileira.
“Sabemos que podemos fazê-lo. Se podemos ser a revelação do torneio, será fenomenal. Queremos dar um soco na mesa e dizer que aqui é Costa Rica!”, declarou.
A Costa Rica deve jogar com atrick Sequeira; Orlando Galo, Francisco Calvo, Julio Cascante, Jeyland Mitchell; Haxzel Quirós, Brandos Aguilera, Ariel Lassiter, Álvaro Zamora; Josimar Alcócer e Manfred Ugalde.
Fonte: Ogol
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