Atrapalhado por uma expulsão logo no início da partida, de Timothy Weah, os Estados Unidos acabaram derrotados pelo Panamá, na Geórgia, por 2 a 1, e terão de decidir vaga nas quartas na última rodada.
A seleção estadunidense, que poderia confirmar a passagem para as quartas nesta noite, agora fica com os mesmos três pontos dos panamenhos. O Uruguai também tem três, mas joga mais tarde contra a lanterna, Bolívia, que ainda não pontuou. Na última rodada, os EUA irão lutar por uma vaga nas quartas contra o Uruguai, enquanto o Panamá encara a Bolívia, provavelmente já eliminada.
Com menos de cinco minutos, os Estados Unidos quase abriram o placar. A jogada passou, claro, pelo “cara” do time. Pulisic cobrou falta da direita na área e Richards mandou cabeçada no alvo. Mosquera desviou, a bola foi no travessão e ficou viva na pequena área. Tim Ream desviou e McKennie pegou de primeira para balançar a rede. Só que Ream estava impedido e o gol acabou anulado.
O jogo que poderia ter começado da melhor maneira possível se tornou, logo em seguida, um drama para a seleção da casa. Tim Weah acabou acertando um adversário em contato violento e, após revisar no VAR, o árbitro optou por expulsar o ponta.
Balagun, porém, não quis saber de drama. Do absoluto nada, quando sua equipe parecia em baixa, o atacante tabelou com Robinson e, da entrada da área, acertou um chutaço de rara felicidade com a canhota para fazer um golaço.
O Panamá, porém, não deixou o jogo escapar. Respondeu logo e, com 25 minutos, conseguiu arrancar o empate. Blackman recebeu bola na meia-lua, ganhou dividida com Robinson e, com a bola viva na entrada da área, bateu de canhota para acertar o cantinho e empatar.
A expulsão de Weah deixou o jogo mais equilibrado. A seleção panamenha conseguiu arriscar mais, o que deixou alguns espaços para Balagun avançar em velocidade. O atacante quase marcou aos 47, em pancada que acertou o travessão. Foi marcado um impedimento ajustado na sequência.
O segundo tempo seguiu com a mesma cara: se Balogun ameaçava de um lado, o Panamá tentava pressionar. Foi um duelo aberto, imprevisível. A única certeza parecia ser de que algo novo aconteceria para mudar o placar.
A entrada de Fajardo, ainda no intervalo, talvez tenha sido o grande fato novo dos panamenhos. Ele passou a ser o jogador mais perigoso do time. Como havia sido na estreia. Colocou fogo no jogo. Aos 20, pediu pênalti na área, o árbitro até marcou, mas anulou após olhar no VAR.
Fajardo conseguiu o segundo gol mais tarde, aos 38. O atacante apareceu livre na área para completar cruzamento da direita, bater forte e colocar a seleção panamenha em vantagem no marcador pela primeira vez.
Os Estados Unidos tentaram pressionar pelo empate. Ganharam mais força depois da expulsão de Carrasquilla, aos 42. Mas os escassos minutos de acréscimos (quatro) não foram suficientes para a reação.
Fonte: Ogol
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