O São Paulo conquistou, diante do Bahia, uma das vitórias mais expressivas da Era Zubeldía, com um 3 a 1 atuando em casa. Curiosamente, o argentino não esteve no banco de reservas por conta de uma suspensão, mas os presentes no Morumbis puderam reencontrar um dos maiores ídolos da história do clube.
Rogério Ceni foi o goleiro-artilheiro de vital importância em conquistas nacionais e internacionais do Tricolor Paulista. Se acostumou os torcedores a alegrias como jogador, o mito mantém essa escrita agora como rival e técnico adversário.
O duelo de tricolores, neste domingo, foi o décimo duelo de Ceni como treinador contra o São Paulo. Sem nunca ter vencido a equipe onde é ídolo, Rogério tem retrospecto de dois empates e oito derrotas.
As equipes de Rogério Ceni balançaram as redes somente nove vezes nesses confrontos, média inferior a um gol por partida, e sofreram 20 gols, média de dois gols sofridos.
Dessas partidas, a maioria foi pelo Campeonato Brasileiro, com seis confrontos. Os outros quatro foram pela Copa do Brasil, onde em ambas as oportunidades o time de Ceni acabou eliminado do torneio.
Em 2020, o Fortaleza vendeu caro a derrota para o Tricolor Paulista nas oitavas de final. O jogo de ida terminou empatado em 3 a 3 e, na volta, no Morumbi, o Leão do Pici teve grande reação nos minutos finais para marcar dois gols e levar a disputa para os pênaltis. No fim, o São Paulo venceu pelo placar de 10 a 9 nas penalidades.
Curiosamente, Ceni se mudaria para o Flamengo semanas depois e reencontraria o São Paulo na mesma edição da Copa do Brasil, pelas quartas de final. O Rubro-Negro perdeu por 5 a 1 no placar agregado, mas seria campeão brasileiro com o ídolo tricolor no comando.
Com duas passagens como técnico no São Paulo, Rogério Ceni chegou perto de repetir as glórias como atleta. O time paulista ficou com vice-campeonato na Copa Sul-Americana de 2022, contra o Independiente del Valle.
Fonte: Ogol
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