Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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Moro defende Bolsonaro no caso das joias sauditas e compara com caso de Lula: ‘Notável diferença’

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Sérgio Moro Critica Indiciamento de Jair Bolsonaro e Cita Tratamento Diferenciado entre Ex-Presidentes

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) manifestou críticas ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal, relacionado ao desvio de joias do acervo presidencial. Moro usou suas redes sociais para destacar o que chamou de “notável diferença” entre o tratamento dado a Bolsonaro e a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a Operação Lava Jato.

Indiciamento e Acusações

O inquérito da Polícia Federal acusa Bolsonaro, seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid, e outras dez pessoas de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, envolvendo joias recebidas de autoridades estrangeiras entre 2019 e 2021. A Procuradoria-Geral da República analisará se oferecerá denúncia ou arquivará o caso. A defesa de Bolsonaro argumenta que ele declarou oficialmente os bens como parte de seu acervo privado, mas a PF aponta provas de que alguns desses presentes foram retirados do Brasil e vendidos nos Estados Unidos.

Comparação com Lula e Reações de Moro

Moro criticou o indiciamento, afirmando que Lula não foi indiciado por peculato por se apropriar de presentes recebidos durante sua presidência. “Mesmo durante a Lava-Jato, tudo foi tratado como uma infração administrativa dada a ambiguidade da lei. Os crimes foram outros”, declarou Moro. Ele mencionou que o Tribunal de Contas da União (TCU) permitiu a Lula ficar com um relógio de luxo recebido em 2005, enquanto determinou a devolução das joias no caso de Bolsonaro.

Reações ao Indiciamento

O indiciamento de Bolsonaro gerou diversas reações. Aliados de Lula afirmam que a proibição de ex-presidentes ficarem com itens considerados personalíssimos passou a valer somente a partir de 2016, e que Lula não tentou vender os itens que recebeu.

Por outro lado, defensores de Bolsonaro, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), classificam o indiciamento como “perseguição declarada e descarada.” Outros, como o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), consideram o indiciamento uma perseguição pura. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) destacou a honestidade de Bolsonaro, enquanto o senador Rogério Marinho (PL-RN) alertou para um “precedente preocupante” para o presidente Lula. O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) comparou a atuação da PF à Gestapo nazista, acusando a polícia de perseguir opositores políticos.

A situação tem gerado um debate acirrado sobre a aplicação das leis e a possível disparidade de tratamento entre os ex-presidentes, revelando tensões políticas e jurídicas em torno das ações da Polícia Federal e das interpretações da legislação vigente.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan News

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