Holanda e Inglaterra, até o momento, não engrenaram nesta Euro. Nesta quarta-feira, terão uma última chance de decolar antes da grande decisão. Em Dortmund, às 16h (de Brasília), as duas seleções decidem quem enfrenta a Espanha na final.
A trajetória holandesa até aqui talvez tenha sido um pouco menos conturbada e nem tão criticada. A primeira fase, é verdade, foi difícil, e os holandeses só avançaram em terceiro no grupo, com uma única vitória, por 2 a 1, sobre a Polônia.
No mata-mata, porém, o time cresceu. Conseguiu um 3 a 0 sem sustos diante da Romênia e mostrou força para buscar uma virada por 2 a 1 diante da Turquia. Chega mais forte, embora ainda com algumas dúvidas.
Memphis Depay, por exemplo, ainda não assumiu o protagonismo esperado. Mas Ronald Koeman já o defendeu: “Ele é o meu atacante”. Titular nos cinco jogos, Memphis só marcou um gol e deu uma assistência até aqui.
A boa notícia para Koeman é que o técnico terá todo mundo disponível para a semifinal. Embora a seleção holandesa tenha sofrido um imprevisto na viagem de Wolfsburg para Dortmund: por um problema na linha férrea, a delegação cancelou a viagem de trem e, de última hora, foi de avião. Mas Koeman, quem nem coletiva conseguiu dar, garante que a mudança de rota não irá afetar a performance do time.
“No final, os jogadores ainda puderam descansar cerca de duas horas e meia no hotel, então não foi nenhum problema. Isso não terá nenhuma influência no jogo de amanhã”, garantiu.
O treinador ainda tem uma dúvida com relação ao time que vai a campo: se joga na ponta Steven Bergwijn ou Donyell Malen. De resto, deve ser o mesmo time que encarou a Turquia, com Bart Verbruggen, Dumfries, van Dijk, de Vrij e Aké; Reijnders, Schouten e Xavi Simons; Gakpo, Bergwijn (ou Malen) e Memphis.
A Inglaterra talvez seja o time mais criticado desta Eurocopa. Apesar de chegar nas semifinais, os ingleses ainda estão longe de conseguiram um grande desempenho. Venceram apenas dois jogos, e passaram na prorrogação contra a Eslováquia e nos pênaltis diante da Suíça.
Técnico inglês com a corda no pescoço, Gareth Southgate sabe que “o barulho nunca foi tão alto” e que a pressão, também, nunca foi tão grande. Mas vê sua equipe preparada, finalmente, para “fazer história”.
O capitão Harry Kane, por sua vez, garantiu que o grupo lida bem com a pressão e vê a chance de chegar a final como uma oportunidade única na carreira.
“Alguns usarão isso de maneiras diferentes, alguns usarão como motivação, alguns simplesmente bloquearão e se concentrarão no que precisam fazer. Cada um é diferente. Do ponto de vista da equipe, sabemos o que precisamos fazer. Temos um jogo realmente importante, um jogo realmente difícil para o qual precisamos estar prontos. Nos preparamos para isso”, afirmou.
Se a Holanda parece ter uma cara bem definida, com o English Team não é assim. Southgate ainda não sabe se manterá o esquema com três zagueiros e, tampouco, quem usará nas laterais ou alas.
Ao que tudo indica, Luke Shaw e Trent Alexander-Arnold devem sair do banco de reservas, enquanto Trippier e Saka, uma vez mais, devem começar jogando. Em caso de atuar com uma linha de quatro, Walker deve atuar na direita e Trippier na canhota.
A volta de Guehi na zaga também não é certa, pela partida segura de Konsa contra a Suíça. No meio, o mais provável é que Foden atue, novamente, no corredor central, com Jude Bellingham.
Um esboço da escalação pode ser com Pickford; Walker, Stones, Guehi (Konsa); Saka, Rice, Mainoo, Trippier; Foden, Bellingham; Kane.
Fonte: Ogol
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