De campeão da Libertadores à luta contra o rebaixamento. A trajetória do Fluminense em 2024 foi repleta de erros. A saída encaminhada de Douglas Costa apenas evidenciou um dos principais problemas: a escolha dos reforços pós-título.
O fracasso de Douglas Costa, e outras das apostas tricolores, não chega a surpreender. Em especial no caso do ponta, um dos mais criticados no último rebaixamento do Grêmio, em 2021. Dois anos mais velho, seria improvável uma evolução para o veterano, castigado ao longo da carreira por lesões.
Em grande parte, o sucesso do time repleto de veteranos em 2023 acabou por ser uma armadilha para a temporada seguinte. Um erro de avaliação de Fernando Diniz, acostumado a acreditar na recuperação de jogadores de talento e técnica inegáveis, mas de pouco vigor físico. Mas principalmente um erro de avaliação da diretoria, cômoda em aceitar reforços mais fáceis e pouco dispendiosos no mercado.
A escolha por veteranos, afinal, passou muito por questões financeiras. O Fluminense não precisou investir alto nesses reforços, como a maior parte da concorrência. Em crise financeira, era preciso pensar em nomes sem custos no mercado, o que limitou muito escolhas. Diniz, por exemplo, revelou ter tentado repatriar Luiz Henrique, mas o rival Botafogo, com aporte financeiro da sua SAF, acabou por ser o destino do jogador.
A preferência evidente de Fernando Diniz pela técnica e habilidade, em detrimento a intensidade e força física, deixou o Fluminense com um equilíbrio delicado. Um elenco envelhecido traz dificuldades grandes na maratona do Brasileirão. Não apenas pelos nomes que chegaram, mas pela má fase dos veteranos da casa, como Samuel Xavier, Keno e, em especial, Cano.
Mas não foram apenas o veteranos, como Douglas Costa, que falharam em 2024. A equipe oGol fez uma avaliação com cada um dos principais reforços e seus números na temporada. Veja caso a caso.
Fonte: Ogol
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