Na apresentação como técnico do Internacional, nesta quinta-feira, Roger Machado tentou afastar, ao máximo, a rivalidade com o Grêmio. Ídolo gremista, com longa carreira vestindo tricolor, Roger viu com naturalidade o trabalho no Colorado.
“Acolho com naturalidade esse processo. Eu vivi no Estado, vivi a rivalidade. Como jogador, sempre busquei deixar a rivalidade no campo, nunca interpretei que fôssemos inimigos, apenas adversários. A relação do torcedor é passional, apaixonado pelo seu time, compreende o jogo. Sou apaixonado pelo jogo e compreendo o torcedor. É natural pela paixão do torcedor. Mas como profissional do futebol, há 32 anos nesse lugar, consigo administrar isso de forma que me permita circular bem nesses ambientes e trabalhar com a tranquilidade”, disse o técnico, em fala bem tranquila, como sempre.
Roger, inclusive, afirmou que interromper um trabalho em andamento acabou pesando mais do que a rivalidade Gre-Nal. O treinador fazia bom trabalho no Juventude.
“Foi a primeira vez que deixei um trabalho em andamento, um trabalho com uma base forte, dentro de sete meses de trabalho. Entendi na oportunidade uma grande chance de, como treinador que deseja buscar a seleção, ter alguns rituais que precisam ser cumpridos. E um deles é treinar um clube do tamanho do Inter, com objetivos muito claros na temporada”, explicou.
Sobre o trabalho no Beira-Rio, Roger disse acreditar na retomada do Inter na temporada e acredita que é possível terminar um ano com um título.
“Uma das razões da decisão pela vinda foi justamente por acreditar que a temporada ainda não acabou e pode acabar bem-sucedida. Quero conquistar com o Inter. Com o elenco que temos, é possível”, garantiu.
Fonte: Ogol
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