Lula Defende Melhor Distribuição de Renda e Combate à Fome em Evento do G20
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender uma melhor distribuição de renda global e expressou sua indignação com a disparidade nos avanços tecnológicos, enquanto o mundo ainda enfrenta a fome. Lula participou do pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma plataforma que conectará regiões necessitadas a países e entidades dispostas a financiar projetos locais. O evento ocorreu às margens das reuniões do G20, no Rio de Janeiro.
Lula Clama por Comprometimento dos Governantes
De forma improvisada e emocionada, após ler um longo discurso, Lula pediu maior comprometimento dos líderes mundiais. “Essa gente precisa ser olhada e não é possível que, na metade do século XXI, quando a gente está discutindo até inteligência artificial sem conseguir consumir a inteligência natural que temos, ainda seja obrigado a fazer uma discussão dizendo para líderes políticos do mundo inteiro: por favor, olhem para os pobres, porque eles são seres humanos, eles são gente e querem ter oportunidade”, afirmou.
Redistribuição de Capital: Um Caminho para a Prosperidade
O presidente também enfatizou a necessidade de uma melhor distribuição do capital na sociedade. “Economistas, governantes, pessoas que têm poder de decisão, pessoas que dirigem bancos de investimento, bancos que fazem crédito, precisam compreender uma coisa: que muito dinheiro na mão de poucos simboliza miséria, simboliza prostituição, analfabetismo, simboliza empobrecimento e simboliza fome”, defendeu Lula. “Agora, o contrário, pouco dinheiro na mão de muitos significa exatamente o contrário: a sociedade prospera, com emprego, sociedade consumindo e vivendo com decência”, concluiu.
Ética e Sobrevivência Humana
Segundo Lula, essa ética é imprescindível para a sobrevivência humana. “A fome não é uma coisa natural, é uma coisa que exige decisão política. Nós não podemos olhar só para quem está próximo de nós”, recomendou. “É preciso fazer radiografia para olhar aqueles que estão distantes, que não conseguem chegar perto de palácios, ministros, escolas, os que são vítimas de preconceito todos os dias.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira
Fonte: Jovem Pan News
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