Em meio a fortes tensões entre o governo brasileiro e venezuelano e em meio a um momento em que alguns líderes políticos estão sendo barrados de entrar na Venezuela, o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, chegou nesta sexta-feira (26) a Caraca, capital do país, para observar as eleições presidenciais que ocorrerão no próximo domingo, dia 28. As tensões entre Maduro e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, aumentaram após o mandatário brasileiro dizer que o líder Venezuela deveria respeitas os resultados nas eleições e disse estar assustado com a promessa de banho de sangue. O atual presidente, Nicolás Maduro, enfrentará a concorrência de mais nove candidatos. Estima-se que aproximadamente 21 milhões de venezuelanos estejam aptos a votar. As eleições na Venezuela têm gerado controvérsias, especialmente entre nações como os Estados Unidos e a União Europeia, que levantam preocupações sobre a integridade do processo eleitoral.
Nos últimos anos, os principais partidos de oposição optaram por boicotar as eleições, questionando a legitimidade do governo de Maduro, que enfrenta um bloqueio financeiro e comercial desde 2017. A crise econômica que assola a Venezuela é profunda, marcada por uma hiperinflação devastadora e uma queda de cerca de 75% no PIB. Essa situação levou à migração de mais de 7 milhões de venezuelanos em busca de melhores condições de vida. Apesar dos desafios, desde 2021, a economia do país começou a mostrar sinais de recuperação, com um controle da hiperinflação e crescimento registrado em 2022 e 2023.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Sarah Américo
Fonte: Jovem Pan News
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