A Comissão Executiva Nacional do partido Agir decidiu expulsar Mauro Augusto Senturião Dutra, conhecido como Maurinho Dutra, após sua prisão em uma operação policial contra extorsão. Maurinho, que era pré-candidato à prefeitura de Bandeirantes, foi detido na quarta-feira (31) junto com outros três suspeitos, acusados de formar um grupo criminoso que usava ameaças, intimidação e sequestro para cobrar dívidas.
Prisão e Acusações
Maurinho Dutra foi preso sob acusações de extorsão. O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Assaltos a Banco e Sequestro) iniciou a investigação após um sequestro no final de maio, descobrindo que o grupo operava há cerca de dois anos em Bandeirantes. De acordo com o delegado Roberto Guimarães, o grupo emprestava dinheiro com juros exorbitantes e utilizava métodos de intimidação para forçar o pagamento das dívidas.
Os membros do grupo possuem antecedentes criminais, incluindo porte ilegal de arma, furto qualificado e homicídio. Maurinho foi anteriormente absolvido por júri popular do assassinato de Leonildo Matias de Oliveira, ocorrido em 2019.
Reação do Partido
Na noite de quarta-feira, o Agir anunciou a expulsão de Maurinho Dutra do partido. O Agir, presidido por Daniel Tourinho, comunicou que a decisão foi tomada devido à prisão de Maurinho, e ele não poderá participar das eleições deste ano, mesmo que se filie a outro partido.
“A Comissão Executiva Nacional do Agir 36, com seu Presidente Daniel Tourinho, decide por EXPULSAR o pré-candidato à prefeitura da Cidade de Bandeirantes – MS, Mauro Augusto Senturião Dutra, devido à sua prisão, ocorrida na data de hoje, 31/07/2024”, afirmou o partido.
Investigação e Evidências
Durante a operação, foram apreendidos mais de meio milhão de reais em dinheiro, cheques pré-datados, notas promissórias e um caderno contendo os nomes de cerca de 60 devedores, com juros de 20% a 30%. Relatos indicam que o grupo também atuava em cidades vizinhas como Jaraguari e Coxim.




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