Segunda-feira, Fevereiro 24, 2025
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Brasil sucumbe diante dos EUA e cai nas quartas no vôlei masculino

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A seleção masculina de vôlei encerrou um ciclo conturbado com uma eliminação nas quartas de final dos Jogos Olímpicos, o que não acontecia desde Sidney, em 2000. Derrota por 3 a 1 para os Estados Unidos, parciais de 24-26, 30-28, 19-25, 19-25. 

Houve alguns lampejos do time de Bernardinho ao longo do confronto. Mas os EUA foram soberanos na maior parte. Buscaram uma recuperação no primeiro set e dominaram os últimos dois para avançarem para as semifinais. 

Os estadunidenses encaram, agora, a Polônia, que deixou pelo caminho a Eslovênia. Na outra semifinal olímpica, a Itália enfrenta a anfitriã França. 

O início da seleção brasileira não poderia ter sido melhor: saque agressivo, bloqueio eficiente, boa variação de jogadas de Bruninho e Darlan on fire. Um vôlei de altíssimo nível que permitiu uma distância sempre de pelo menos dois ou três pontos. Chegou a cinco no 11 a 6 e no 13 a 8. 

Anderson começou a entrar no jogo ao fazer o 12º ponto estadunidense. O jogo foi ficando equilibrado. 16 a 16, 17 a 17, 19 a 19. Darlan perdeu a tranquilidade e passou a errar com mais frequência. Até Micah Christenson abrir 22 a 21 para os Estados Unidos. O set, que estava na mão, terminou 26 a 24 para os EUA. 

A seleção brasileira começou o segundo set acionando Lucão, que fez os dois primeiros pontos.  Mas os Estados Unidos seguiam bem, e abrindo vantagem. Com bloqueio de Defalco, abriu 6 a 3. Em seguida, 8 a 4. Bernardinho começou a mudar o time. Não deu certo. Anderson abriu 12 a 7 com uma pancada. Anderson fez 14 a 8 no bloqueio.

O Brasil tentou, algumas vezes, renascer no set. Chegou a colocar a diferença para dois pontos no 21 a 19. E para um em 22 a 21 com um ace de Lucarelli. O final do segundo set foi equilibrado como o primeiro. O Brasil empatou com Adriano no 24 a 24, o que parecia improvável. Lucarelli virou para 26 a 25 após um bem trabalho defensivo de Thales. Fiocu assim: lá e cá. Até Christenson errar e mandar uma bola para fora. Com uma virada impressionante, o Brasil fechou o segundo set em 30 x 28. 

Com Adriano e Alan ainda em quadra, o Brasil seguiu em alta no terceiro set, alternando vantagens e disputando ponto a ponto com os EUA. Era um jogo do tamanho do clássico entre Brasil e Estados Unidos. Dois erros técnicos de Bruninho permitiram o primeiro distanciamento dos EUA, no 7 a 4. 

Cachopa entrou no lugar de Bruninho pouco depois de o levantador titular fazer um ponto. Mas não entrou bem, e os brasileiros, mais uma vez, tiveram que remar contra a maré. A vantagem estadunidense chegou a ser de sete pontos. Dessa vez, porém, não houve milagre. 25 a 19 para os Estados Unidos. 

O Brasil não se entregou. Abriu 3 a 0 e 4 a 1 no quarto set. Mas logo os EUA equilibraram de novo as coisas. Ficou ponto a ponto. O banco estadunidense fez, também, a diferença, com Thomas Jaeschke pedindo passagem. Holt cresceu também no centro aproveitando a excelente partida de Christenson, um gigante na distribuição. 

O quarto set foi ficando cada vez mais tenso. Até uma sequência de erros brasileiros, a começar por (mais um) saque na rede de Lucão, permitir os EUA abrirem quatro pontos. Logo na hora mais decisiva… Bernardinho fez a inversão do 5×1 para tentar alterar o panorama. Não conseguiu. Com uma bela partida, a equipe estadunidense fechou o jogo em 25 a 19. 

Fonte: Ogol

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