Após ficar no quase nas últimas três temporadas, o Manchester City, enfim, voltou a conquistar a Community Shield, a Supercopa da Inglaterra. Neste sábado, os citizens encaram os rivais do United e, após buscar o empate nos minutos finais no tempo regulamentar (1 a 1), foi mais eficiente no sufoco dos pênaltis para vencer por 7 a 6.
Com o resultado, o poderoso City, hegemônico no futebol inglês, encerra um jejum incômodo de início de temporada (depois de perder para Leicester, Liverpool e Arsenal nas últimas três edições da CS), e fatura seu sétimo título de Supercopa.
Mesmo sem poder contar com parte do elenco multicampeão da temporada passada, Pep Guardiola foi com o melhor que tinha para a decisão da Supercopa da Inglaterra e fez valer o seu estilo de jogo nos primeiros 45 minutos.
Com a bola nos pés, o City ditou o ritmo em Wembley, mas falhou demais na conclusão das jogadas. Apesar da pressão no campo adversário, os Citizens não conseguiram transformar o bom volume em bola na rede.
Na melhor oportunidade criada, o jovem McAtee recebeu um presente, após saída errada de Lisandro Martínez, e, com a perna canhota, colocou no cantinho, carimbando a trave defendida por Onana.
Do outro lado, o Manchester United teve raros momentos no ataque, mas também conseguiu criar para balançar as redes. Em uma descida de Diallo, por exemplo, a bola passou cruzada por toda a área azul e ninguém apareceu para completar para o gol.
Na volta do intervalo, o time comandado por Erik ten Hag mudou de postura e passou a ser mais agressivo. Tanto que aos nove, após bom lançamento na ponta esquerda, Bruno Fernandes dominou bonito, arrumou para o meio e mandou no ângulo. Seria um golaço, mas o meia português foi flagrado em posição de impedimento.
Pouco tempo depois, Pep Guardiola tentou renovar o gás de seu ataque e promoveu a estreia do brasileiro Savinho, que entrou no lugar de Doku. A mudança, entretanto, não surtiu grande efeito e os Red Devils seguiram superiores na segunda etapa.
Aos 29, o United teve uma grande chance para fazer valer a superioridade momentânea, mas não aproveitou. Após descida veloz pela direita, Garnacho disparou com espaço e enfiou bola na medida para Rashford, que, livre na área, finalizou na trave. Incrível!
A chance perdida poderia custar caro, mas não foi o que aconteceu. Aos 37, Bruno Fernandes recebeu pelo meio e entregou de três dedos para Garnacho. O camisa 17 avançou pela direita, encarou a marcação e, de canhota, colocou no cantinho, sem chances para Éderson.
O panorama era completamente favorável para o título do United, mas o City não entregou os pontos, aumentou o volume nos minutos finais e foi buscar o empate aos 44 minutos. O norueguês Oscar Bobb fez grande jogada pela direita e cruzou com açúcar para o baixinho Bernardo Silva (aniversariante do dia), que ganhou a disputa com Pellistri e testou para o fundo das redes: 1 a 1.
Logo na primeira série de cobranças, o United saiu na frente com o Bruno Fernandes e viu Bernardo Silva, herói do City no tempo regulamentar, parar em Onana.
A vantagem foi mantida nas séries seguintes até que Sancho, já na quarta batida, viu o brasileiro Ederson se agigantar e recolocar os citizens na disputa. Em seguida, sem titubear, Savinho ignorou a pressão e deixou tudo igual.
Com a eficiência das batidas de volta, as penalidades foram para a “morte súbita”, alternada eliminatória. Foi aí que o experiente Evans, já na oitava série de cobranças, mandou a bola na rua e deixou o “match point” à disposição de Akanji, que não desperdiçou e garantiu o título do City: 7 a 6.
Fonte: Ogol




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