O apresentador estava internado desde o início de agosto, dias depois de receber alta médica devido a um quadro de H1N1
Na madrugada deste sábado (17 de agosto), o Brasil perdeu um de seus maiores ícones da televisão, Silvio Santos, aos 93 anos. O apresentador e empresário faleceu no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após ter sido internado novamente no início do mês, poucos dias após receber alta devido a complicações de H1N1.
Silvio Santos, nascido Senor Abravanel, deixa um legado indelével na história da televisão brasileira. Conhecido como “Homem do Baú”, ele construiu uma das carreiras mais bem-sucedidas e duradouras do país, sendo o fundador do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) e uma referência para gerações de telespectadores.
Uma Trajetória de Sucesso
Silvio Santos começou sua carreira como camelô no Rio de Janeiro, vendendo capas para títulos de eleitor e carteiras de plástico nas ruas. Sua habilidade com as vendas o levou a uma carreira no rádio, onde adotou o nome artístico que o acompanharia por toda a vida.
Em 1962, ele estreou na televisão com o programa “Vamos Brincar de Forca” na TV Paulista, e no ano seguinte, lançou o “Programa Silvio Santos”, que se tornaria um dos programas mais longevos da televisão brasileira, permanecendo no ar desde 1963.
Visionário, Silvio Santos não se limitou ao trabalho na frente das câmeras. Ele adquiriu o Baú da Felicidade, fundou o Grupo Silvio Santos e, em 1981, realizou o sonho de criar sua própria emissora, o SBT, onde implementou um estilo único de programação, com uma mistura de entretenimento popular, novelas mexicanas e atrações que se tornaram marcas registradas da televisão brasileira.
O Legado Continua
Silvio Santos deixa seis filhas, que continuarão seu legado no comando do SBT. Sua trajetória foi tão marcante que inspirou um seriado, “O Rei da TV”, e um filme, cuja estreia está prevista para o dia 5 de setembro.
A morte de Silvio Santos representa o fim de uma era na televisão brasileira, mas seu legado permanecerá vivo através das inúmeras contribuições que ele fez ao longo de mais de seis décadas de carreira. O Brasil perde um ícone, mas a memória do “Homem do Baú” continuará a inspirar futuras gerações.
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