Os exames laboratoriais realizados no tripulante de um navio em um porto argentino que apresentou sintomas semelhantes aos da mpox – antes conhecida como varíola dos macacos – foram negativos e indicaram que ele estava com catapora, informou o Ministério da Saúde da Argentina nesta quarta-feira (21). “Os resultados dos testes laboratoriais na amostra derivada do tripulante como um caso suspeito de mpox foram negativos, confirmando um diagnóstico positivo para catapora. Serão tomadas as medidas pertinentes para a avaliação sorológica da tripulação e os controles médicos continuarão”, informou a pasta em comunicado. O texto acrescenta que “o navio permanecerá sob interdição até que cumpra as garantias sanitárias exigidas pelo Regulamento Sanitário Internacional (RSI)”.
“O protocolo foi ativado a tempo, como deveria. Sabemos que pode haver muitos casos negativos. O importante foi o alerta e todas as ações tomadas a tempo de proteger a população. Provavelmente, isso continuará a acontecer com outros pacientes porque temos uma província com muito movimento de pessoas”, disse Carlina Cudós, diretora de epidemiologia da província de Santa Fé, em cuja costa o navio está localizado. Trata-se de um navio graneleiro de bandeira da Libéria proveniente do Brasil que viajava pelo rio Paraná, próximo à província de Santa Fé, e que foi isolado na terça-feira, quando um de seus tripulantes, um cidadão indiano, apresentou sintomas compatíveis com os da mpox.
Embora nenhum caso da nova variante da mpox tenha sido relatado na Argentina – apesar de uma cepa anterior, disseminada regionalmente, ter sido reportada -, as autoridades de saúde continuam a priorizar a vigilância epidemiológica para detecção, diagnóstico precoce, cuidados adequados e implementação de medidas de isolamento e rastreamento de contatos para possíveis casos. Por esse motivo, a Argentina anunciou na semana passada que reforçaria os controles de saúde nos aeroportos e em outros pontos de entrada no país, devido à recente declaração da mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
*Com informações da EFE
Publicado por Sarah Américo
Fonte: Jovem Pan News
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