Pelo segundo ano consecutivo, o Palmeiras terá de apostar todas as fichas na disputa do Campeonato Brasileiro. Já eliminado na Copa do Brasil, nas oitavas, o Verdão caiu na mesma fase da Copa Libertadores em duelo épico, e decidido apenas no fim, diante do Botafogo.
O time alviverde cair tão cedo nas duas copas era algo que não acontecia desde 2013. Naquele ano, o primeiro dessabor veio, em maio, na Libertadores. Depois de empate sem gols, no México, o Palmeiras foi derrotado pelo Club Tijuana, do México, em duelo disputado no estádio do Pacaembu pelo placar de 2 a 1.
A história se repetiria três meses depois na Copa do Brasil. Mais uma vez, o time paulista conseguiu bom resultado no jogo de ida, com triunfo pelo placar mínimo, em casa, contra o Athletico Paranaense. Na volta, no entanto, o Furacão despachou o adversário, por 3 a 0, graças a dois gols de Éderson e um de Paulo Baier.
Desde meados da década passada, o Palmeiras vive momento dourado com o aporte financeiro da chamada Era Crefisa que, inclusive, superou a Era Parmalat tanto em quantidade, quanto em importância dos troféus conquistados.
Destaque para o bicampeonato da Copa Libertadores, o tetra do Campeonato Brasileiro e também para o bicampeonato na Copa do Brasil. O investimento da patrocinadora teve início em 2015 e o Verdão não disputou as Libertadores de 2014 e desse ano em questão. Portanto, é a primeira vez na Era Crefisa que o Palmeiras disputa, mas não avança sequer às quartas de final em ambas as copas.
Já com Abel Ferreira, no cargo de técnico do Verdão desde 2020, essa foi a pior trajetória no principal torneio da América do Sul. Nas quatro edições anteriores, o Palmeiras havia atingido pelo menos a fase de semifinal.
“Mês de agosto difícil, com sorteio difícil, caímos de forma digna contra o Flamengo com todas as vicissitudes que tiveram no jogo. Contra o Botafogo caímos com sentimento de orgulho. Tristes, mas de cabeça erguida”, disse Abel após a eliminação para o Botafogo.
Agora, assim como aconteceu em 2023, o time alviverde tem apenas o Brasileirão para se apoiar. Em um ano onde investiu mais de R$ 200 milhões em reforços, o Palmeiras depende muito da campanha no nacional para “salvar o ano”. Se a história do ano passado se repetir, teremos mais uma prova de resiliência de Abel Ferreira e do plantel alviverde.
Fonte: Ogol
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