A situação do Vasco é “complexa”, como o próprio presidente definiu. Dentro de campo, no entanto, o time continua a dar resposta positiva. Sem preocupações com o rebaixamento, o time vive um Brasileirão “pacífico” e com a melhor campanha em mais de uma década.
Os 31 pontos ao fim de 24 rodadas podem não impressionar. Mas com os anos difíceis recentes, o número já traz alento. Ainda mais no momento de disputas políticas e problemas extra-campo, com a confusa transformação em SAF. Desde 2017 o espaço cruz-maltino não era no top 10 do Brasil.
Em 2017, o Vasco somava na mesma época 31 pontos. Era o nono colocado – hoje é o oitavo. Mas o time atual tem mais gols marcados – 28 contra 24 – e menos gols sofridos – 34 contra 35. O Gigante da Colina terminou em sétimo naquele ano.
É preciso recuar a 2012 para ver campanha melhor no Cruz-Maltino. Naquele ano, o Vasco havia somado 42 pontos na mesma altura e era o quarto colocado. Terminou na quinta posição.
Os gols de Vegetti têm sido fundamentais para o Vasco. Foram oito até aqui. Apenas dois a menos que Pedro, líder na artilharia do Brasileirão. O rubro-negro é o único à frente do centroavante vascaíno, candidato ao posto de goleador de 2024 no torneio.
O Vasco não tem o artilheiro do Brasileirão desde 2005. Desde Romário. Foram 22 gols do Baixinho naquele ano. Vegetti dificilmente atingirá o número do craque, mas não deve precisar chegar a tanto na disputa pela artilharia.
Vegetti marcou 10 gols no ano passado. Nos últimos dez anos, apenas ele e Germán Cano conseguiram atingir a marca – Cano em 2020, com 14 gols. Os gols argentinos podem garantir um 2024 mais tranquilo para o Vasco, e quem sabe trazer novas ambições para 2025…
Fonte: Ogol
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