Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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Exército israelense recupera corpo de soldado raptado e morto pelo Hamas em 7 de outubro

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O Exército de Israel anunciou nesta quarta-feira (29) que resgatou no sul da Faixa de Gaza o corpo de um de seus soldados, assassinado e raptado pelo grupo terrorista islâmico Hamas durante o ataque de 7 de outubro do ano passado, que desencadeou uma escalada no conflito entre as partes. Em uma operação conjunta das forças especiais do Exército e dos serviços de inteligência, na madrugada desta quarta, “um soldado caído (morto), sequestrado em 7 de outubro e mantido como refém na Faixa de Gaza, foi resgatado e devolvido ao Estado de Israel”, indica um comunicado militar. A família do soldado pediu que seu nome não fosse revelado.

“O coração de toda a nação está de luto pela terrível perda”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um comunicado em que felicitou as forças armadas pelo resgate do soldado, “que caiu em uma batalha heróica em 7 de outubro enquanto defendia as comunidades do Negev Ocidental”. O mandatário reiterou que continuará fazendo “todos os esforços possíveis” para recuperar os 100 reféns ainda mantidos em cativeiro em Gaza, dos quais cerca de 30 perderam a vida. Por sua vez, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, descreveu a operação como “ousada” e também prometeu continuar o resgate dos reféns.

O ataque do Hamas em 7 de outubro incluiu o lançamento de cerca de 3 mil foguetes e a infiltração de cerca de mil militantes no território israelense, que mataram cerca de 1,2 mil pessoas e sequestraram outras 251. Cerca de 360 ​​soldados israelenses foram mortos em combates que eclodiram em solo contra militantes naquele dia e nos dias seguintes, bem como cerca de 60 policiais. Além disso, nos quase 11 meses que durou a guerra, outros 342 soldados foram mortos na Faixa de Gaza e ao menos 1,5 mil ficaram feridos.

Ontem, o Exército resgatou com vida Kaid Farhan al Qadi, de 52 anos, que foi capturado pelo Hamas em 7 de outubro. Após uma breve estadia no hospital, ele está em casa com sua família. À medida que se aproxima a data do primeiro aniversário da guerra, familiares de reféns e alguns que conseguiram sair vivos da Faixa assinaram hoje uma carta na qual exigem que seus nomes não sejam divulgados na cerimônia organizada pelo Estado, considerando que o governo faz um uso “cínico” dos nomes das vítimas, “a quem abandonou”. As negociações para um novo cessar-fogo estão paralisadas em meio a acusações entre Netanyahu e Hamas sobre as “alterações” introduzidas na proposta original dos Estados Unidos em maio.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte

Fonte: Jovem Pan News

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