Com sorriso no rosto e aparente nervosismo, o garoto Estêvão, de apenas 17 anos, concedeu sua primeira coletiva como jogador convocado para a seleção principal do Brasil.
Um dos grandes protagonistas do futebol brasileiro em 2024, o atacante alviverde tenta transformar a realidade em que vive de uma forma mais sadia (fugindo de qualquer pressão) e declarou que futebol para ele é como um “parque de diversões”.
“Eu trabalho muito o psicológico com minha família, meus pais, a gente conversa, futebol para mim é como um parque de diversões, onde me sinto feliz, leve, é isso o que estou sentindo nesse momento. Estou feliz vestindo a camisa da Seleção, jogando com alegria, fico feliz de estar construindo uma carreira grande, espero que seja só o começo”, declarou.
Artilheiro do Verdão no Brasileiro e líder geral de assistências na competição, Estêvão aproveitou o bate-papo com os jornalistas para relembrar o início da temporada, quando foi promovido por Abel Ferreira para o elenco profissional do Palmeiras.
No começo do ano, quando eu subi, foi um pouco difícil. Profissional e base são totalmente diferente, e graças ao Abel, a comissão e jogadores, além dos meus familiares, que me ajudaram bastante, e tudo caminhou de um jeito certo”, iniciou.
“A principal dificuldade, é que eu nunca fui o mais forte, mais rápido, mais musculoso, e Deus me ajudou. Acabo jogando com jogadores mais velhos, mais fortes, com mais experiência e que cortam caminho. Acho que pude ir desenvolvendo, jogo com mais inteligência, e tenho acrescentado bastante”, complementou a joia alviverde.
Por fim, Estêvão falou da alegria de estar dividindo vestiário e treinamentos com referências para ele, em especial o Vinícius Júnior, e revelou um conselho dado pelo técnico Dorival Júnior.
“É incrível. Me encontrei com eles (companheiros de seleção) na hora do almoço e o cara que me deu mais nervosismo foi o Vini. Por tudo o que ele representa, pelo que faz no Real Madrid. Para mim, é o melhor do mundo hoje. Não só com ele, mas com todos. São caras que vejo jogando Champions, dá um friozinho na barriga, mas espero aprender bastante”, declarou.
“Dorival me cumprimentou e falou para que eu seja leve, que eu deixe as coisas fluírem de forma natural. Claro que a gente sempre cria uma expectativa e vou mostrar isso durante os treinos. Estou á disposição dele, e se ele optar por mim vou dar o máximo e tudo vai dar certo”, finalizou.
A seleção brasileira, do menino Estêvão, entra em campo nesta próxima sexta-feira, no Couto Pereira, para encarar o Equador, em jogo válido pelas eliminatórias sul-americanas para Copa.
Fonte: Ogol
Comentários