A recente ação do regime da Nicarágua resultou na revogação da nacionalidade e no confisco de bens de 135 opositores políticos, que foram deportados na semana passada. Essa decisão foi divulgada pelo Supremo Tribunal de Justiça, que está sob o controle do governo de Daniel Ortega. De acordo com um comunicado emitido pela corte, os deportados foram acusados de “violar a soberania, a independência e a autodeterminação do povo”. O confisco de seus bens foi justificado como uma forma de reparação pelos danos que teriam causado por suas supostas “atividades criminosas”.
Os 135 indivíduos deportados estavam detidos sob acusações de traição, motivadas por suas posições políticas. Após uma intervenção dos Estados Unidos, eles foram enviados para a Guatemala. O porta-voz do Departamento de Estado americano informou que esses ex-detidos têm a opção de solicitar refúgio nos EUA a partir da Guatemala. Com essa nova medida, o total de opositores que perderam a nacionalidade desde o início de 2022 chega a 451. Em fevereiro do ano passado, Ortega já havia deportado 222 pessoas, incluindo jornalistas e figuras políticas. Para respaldar essa perda de nacionalidade, o governo aprovou uma legislação que permite essa punição a nicaraguenses considerados “traidores da pátria”.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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