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Desmatamento no Cerrado emite mais de 135 milhões de toneladas de CO2 até julho de 2023

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Mato Grosso do Sul responde por 3,2 milhões de toneladas de emissões causadas pela destruição da vegetação nativa

De janeiro de 2023 a julho deste ano, o desmatamento no Cerrado resultou na emissão de mais de 135 milhões de toneladas de CO2, volume que supera em 1,5 vezes a quantidade de emissões anuais da indústria brasileira. Mato Grosso do Sul contribuiu com 3,2 milhões de toneladas desse total.

Os dados são de um levantamento feito pelo Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), divulgado nesta quarta-feira (18). As informações foram obtidas por meio do SAD Cerrado (Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado), que utiliza satélites ópticos do sensor Sentinel-2, da Agência Espacial Europeia. O sistema compara imagens das áreas desmatadas com um intervalo mínimo de seis meses, detectando a derrubada de árvores.

O Cerrado, o segundo maior bioma do Brasil, abriga três tipos de vegetação: savânica, florestal e campestre. A vegetação savânica, que ocupa 62% do bioma, foi a mais impactada, emitindo 88 milhões de toneladas de CO2, o equivalente a 65% do total registrado no período. As formações florestais e campestres emitiram quase 37 milhões e 10 milhões de toneladas de CO2, respectivamente.

Tocantins foi o estado com maior volume de dióxido de carbono liberado, com mais de 39 milhões de toneladas. Seguido por Maranhão (35 milhões de toneladas) e Bahia (24 milhões de toneladas). Mato Grosso do Sul aparece na oitava posição, com 3,2 milhões de toneladas de CO2 emitidas.

Em Mato Grosso do Sul, um importante corretor biológico entre o Cerrado e o Pantanal é o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, que abrange 30.618 hectares nos municípios de Alcinópolis e Costa Rica, conforme o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). Esse parque tem um papel crucial na preservação do equilíbrio ecológico da região.

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