O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não definiu quem assumirá o novo cargo de autoridade climática do governo. A decisão tem gerado reações no Congresso Nacional. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que é necessário um consenso para efetivar essa escolha. Nos bastidores, Lira destacou que o nome escolhido deve ser acordado com o Legislativo para evitar resistências que possam dificultar a aprovação de medidas ambientais. Uma das preocupações é que a nomeação de um político para o cargo possa gerar resistência no Congresso e complicar a aprovação de medidas importantes, como o aumento das penas para quem provocar incêndios criminosos.
O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), afirmou que o grupo está disposto a apoiar medidas ambientais, desde que o tema não seja politizado. Moreira citou o exemplo do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, que foi designado ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, mas acabou gerando atritos com o governador Eduardo Leite (PSDB) devido a divergências políticas. O presidente Lula tem observado as reações do Congresso e considera pelo menos dois nomes técnicos para o cargo de autoridade climática: Ana Toni, secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, e André do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores.
*Com informações de André Anelli
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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