Depois de perder por 3 a 1 no Morumbis, o São Paulo terá de desafiar a história e a força das Brabas para tentar acabar com a soberania do Corinthians no Brasileirão Feminino neste domingo, às 10h, na Neoquímica Arena.
As Tricolores buscarão uma vitória inédita na casa corintiana, e por pelo menos dois gols de diferença. Desafiando diversos tabus e a própria história do campeonato.
Na história do Brasileirão Feminino, nunca um time conseguiu reverter uma derrota de dois gols de diferença na final. O São Paulo terá de fazer isso, e contra o maior campeão da história do campeonato.
Presente no Brasileirão Feminino desde 2016, o Corinthians chegou em todas as finais a partir de 2017. Em busca do hexacampeonato, as Brabas só perderam o título em 2017, para o Santos (derrotas por 2 a 0 e 1 a 0) e para a Ferroviária, em 2019, nos pênaltis (empates em 1 a 1 e 0 a 0).
A derrota para as Sereias, de 2017, foi a única do Corinthians em casa em finais. Em toda a história do Brasileirão Feminino, as Brabas só perderam quatro jogos como mandante, mas nunca em Itaquera.
2 a 1 Palmeiras semifinal 2024 (Canindé)
2 a 1 Santos segunda rodada 2019 (Parque São Jorge)
1 a 0 Santos final 2017 (Arena Barueri)
2 a 0 São José segunda fase 2016 (Osasco)
Se nunca venceu o rival deste domingo, fora de casa, o São Paulo conseguiu, na história do Brasileiro Feminino, uma vitória sobre as Brabas. Foi em 2020, por 2 a 0, em Cotia, gols de Gláucia e Duda. Em seis jogos, foram quatro vitórias corintianas e um empate, além do citado triunfo são-paulino.
A história tricolor no Brasileirão Feminino é mais recente: são cinco participações, e sempre com campanhas de mata-mata. A equipe chegou nas quartas de final uma vez e nas semis quatro. É a primeira final da história do clube.
Se jogam a primeira decisão nacional, Corinthians e São Paulo decidiram o Campeonato Paulista três vezes: 2019, 2021 e 2023. As Brabas terminaram campeãs em todas. Neste domingo, diante de uma Neoquímica Arena lotada, as Tricolores terão a chance de escrever uma nova página na história do futebol feminino. Já as Brabas buscam consolidar a soberania com o hexa.
Fonte: Ogol
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