Durante sua estreia na Assembleia-Geral da ONU, o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, expressou a disposição do país em retomar o diálogo sobre o acordo nuclear firmado em 2015. Ele fez um apelo aos Estados Unidos para que iniciem uma nova fase nas relações bilaterais, criticando a decisão americana de se retirar do pacto em 2018 e as sanções que se seguiram, as quais, segundo ele, intensificaram a crise interna no Irã. O presidente iraniano também não poupou críticas às ações de Israel, especialmente em relação aos conflitos em Gaza e no Líbano. Pezeshkian acusou o país de cometer crimes contra a humanidade e solicitou um cessar-fogo duradouro na região. Ele enfatizou que a única maneira de resolver a situação no Oriente Médio é garantir o direito dos palestinos à autodeterminação, sugerindo a realização de um referendo para que todos os palestinos possam decidir seu futuro.
Além de abordar questões relacionadas ao Oriente Médio, Pezeshkian reafirmou a posição do Irã em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. Ele manifestou apoio a soluções pacíficas para o conflito, destacando a importância do diálogo e da diplomacia para a resolução de disputas internacionais. O discurso de Pezeshkian na ONU marca um momento significativo nas relações internacionais do Irã, refletindo a busca do país por um novo entendimento com os Estados Unidos e uma postura mais ativa nas discussões sobre a paz no Oriente Médio.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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