O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, esteve em Washington, nesta quinta-feira (26) para se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a vice-presidente Kamala Harris. Durante a reunião, ele apresentou um “plano de vitória” com o objetivo de derrotar a Rússia. A visita, no entanto, foi alvo de críticas por parte da oposição republicana, que a considerou uma manobra eleitoreira, especialmente em um momento próximo às eleições presidenciais nos EUA, marcada para dia 5 de novembro. Zelensky solicitou um aumento no apoio militar, incluindo a autorização para atacar alvos russos que estão além da fronteira. Em resposta, a Casa Branca anunciou a liberação de quase 8 bilhões de dólares em ajuda militar, que inclui sistemas de defesa Patriot e treinamento para pilotos de caças F-16.
Durante o encontro, Biden reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a Ucrânia, garantindo que a Rússia não sairá vitoriosa desse conflito. Kamala Harris também se manifestou, criticando propostas que sugerem que a Ucrânia deveria abrir mão de partes de seu território, classificando-as como propostas de rendição. Zelensky expressou sua preocupação com o futuro do apoio americano, especialmente diante do crescente ceticismo entre os republicanos em relação à ajuda militar à Ucrânia.
O ex-presidente Donald Trump, por sua vez, criticou Zelensky e sugeriu que um acordo de paz poderia ser uma alternativa mais viável do que a situação atual. A visita de Zelensky gerou polêmica, com alguns membros do Partido Republicano pedindo a remoção da embaixadora ucraniana nos Estados Unidos, alegando que a visita tinha um caráter eleitoral. A Casa Branca, no entanto, defendeu que a iniciativa da visita partiu da Ucrânia e não tinha motivações políticas.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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