Chegou ao fim a trajetória profissional de André Felipe, mais conhecido como André Balada. O término da carreira se dá após passagens pelo America, onde atuou a convite do presidente Romário, e pela Cabofriense, clube que o revelou e foi responsável pela “última dança”.
Aos 34 anos, o agora ex-centroavante, em entrevista ao GE, revelou que o adeus foi feito de forma tardia, relembrando o desejo de ter pendurado as chuteiras quatro anos antes.
“Eu tinha planejado parar com 30, né? Só que meu pai não deixou e aí acho que com 34, realmente agora, acho que é uma primeira entrevista como ex-jogador, ex-atleta… ex-jogador acho que é melhor. Ex-atleta não, que ainda faço alguns esportes”, declarou.
Com início meteórico ao lado de Neymar no Santos, André rodou por cinco países, acumulou passagens por diversos clubes de expressão no futebol brasileiro como Atlético Mineiro, Vasco, Corinthians e Grêmio, além de ter somado uma convocação para seleção brasileira, mas confessou que o extracampo sempre foi um problema por achar que poderia ser “uma pessoa normal”.
“Acho que isso, cara. Cumpri o que eu tinha que cumprir. Acho que um pouco da rotina, um pouco de tudo, um pouco da vontade de ter uma vida normal. Acho que na vontade de ter uma vida normal, eu acabei criando alguns problemas também em relação ao futebol, porque eu achava que era uma pessoa normal e não era, era uma pessoa pública”, complementou.
Deixando para trás a fama de “baladeiro”, André foca no futuro pós-carreira como gestor de futebol. Revelado pela Cabofriense, do Rio, o ex-jogador encerrou a carreira por lá e agora vai trabalhar na parte administrativa do clube.
“Então, acho que hoje, parando, agora a gente está com um novo projeto na Cabofriense, que é o clube que me revelou, onde eu comecei. É o clube que jogou a minha família inteira e agora a gente conseguiu pegar a gestão do clube”, finalizou.
Fonte: Ogol
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