A defesa de Pablo Marçal, ex-coach do PRTB, defende que a divulgação de um laudo falso contra Guilherme Boulos, do PSOL, é uma expressão do direito à livre manifestação do pensamento. O laudo, que circulou nas redes sociais, alegava que Boulos teria sido internado em uma clínica devido a um surto psicótico grave relacionado ao uso de cocaína. Tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Federal já confirmaram que o documento é falso. Os advogados de Marçal contestam a solicitação de Boulos para a aplicação de uma multa de R$ 30 mil, argumentando que a legislação proíbe a divulgação de documentos anônimos. Eles sustentam que a informação divulgada não foi feita de forma anônima, o que, segundo eles, isentaria Marçal de penalidades.
A equipe jurídica de Boulos protocolou duas ações, requerendo a suspensão das contas de Marçal nas redes sociais, além do envio do caso ao Ministério Público Eleitoral (MPE) e a aplicação da multa mencionada. O MPE, assim como as Polícias Federal e Civil, está investigando a situação. Desde o início da campanha, Marçal insinuou que Boulos usava drogas, mas nunca apresentou evidências concretas. Em resposta às acusações, Boulos apresentou um exame toxicológico que comprova a ausência de uso de substâncias ilícitas. A situação gerou um intenso debate sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade na divulgação de informações, especialmente em um contexto eleitoral. A repercussão do caso continua a ser acompanhada de perto pelas autoridades e pela opinião pública.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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